terça-feira, 21 de agosto de 2018

Colangite biliar primária, a doença do fígado que causa coceira e fadiga

Sintomas da colangite biliar primária: coceira e cansaço: A colangite biliar primária afeta o fígado de mais ou menos 30 mil brasileiros
SAÚDE é Vital A colangite biliar primária afeta o fígado de mais ou menos 30 mil brasileiros
Uma fadiga crônica, que insiste em não ir embora sem motivo aparente, e uma coceira chata, principalmente na palma das mãos e na sola dos pés. Estão aí os principais sintomas da colangite biliar primária, doença autoimune que afeta o fígado e que ganhou destaque recentemente pela possível incorporação de um medicamento contra ela no sistema público.
Falaremos mais pra frente do tratamento. Antes, é importante compreender esse problema.

O que é colangite biliar primária

O fígado possui os chamados dutos biliares, que transportam a bile produzida ali para o intestino, onde participará da digestão dos alimentos. “Na colangite biliar primária, por algum motivo as células de defesa atacam esses canais, o que leva a um processo inflamatório”, explica o médico Paulo Bitencourt, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia.
Por causa da agressão do próprio organismo, a bile não escoa como deveria. Aí, há um acúmulo de substâncias tóxicas na região. “Com o tempo, elas levam à fibrose no fígado e, posteriormente, à cirrose”, diz Bitencourt.
Ou seja, a colangite biliar primária é uma enfermidade autoimune que pode comprometer o funcionamento desse órgão e exigir até transplante. Estima-se que 30 mil brasileiros sofram com ela, a maioria mulheres a partir dos 35 anos.

Os sintomas e o diagnóstico

Como a hepatite C, a colangite biliar primária não manifesta sinais claros no início. Os primeiros indícios físicos costumam ser uma coceira frequente, especialmente na palma da mão e na sola do pé, e o cansaço crônico. Às vezes, esses sintomas somem após um tempo. Conforme o fígado é destruído, surgem manifestações como pele e olhos amarelados (icterícia), inchaço da barriga e dor abdominal.
Esse transtorno é associado a um maior risco de outras doenças autoimunes. A pessoa não raro sofre com alterações na tireoideartrite reumatoide, xerostomia (boca seca)… Ao detectar essas encrencas, o médico pode investigar também a presença da colangite biliar primária.
E como ele faz isso? “A princípio, com dois exames de sangue muito usados para analisar a função hepática”, revela Bitencourt. São os testes de fosfatase alcalina e de Gama GT, comuns em checkups.
Caso eles acusem algo suspeito, o profissional pede avaliações sanguíneas complementares, associadas a exames de imagem para verificar o estado do fígado. Por ser uma doença rara, muitas vezes o indivíduo demora até uma década para descobri-la.

O tratamento

É aqui que reside a maior discussão do momento no Brasil. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) abriu uma consulta para que todos deem suas opiniões sobre a inclusão do remédio ácido ursodesoxicólico na rede pública.
A consulta fica aberta até o dia 23 de agosto. Por enquanto, a recomendação preliminar da Conitec é não incorporar o medicamento. Segundo ela, o nível de evidência dos benefícios e o grau de recomendação são baixos – ou seja, seriam necessárias mais pesquisas para atestar o real poder da droga em questão. Além disso, o custo dessa medida aos cofres do governo seria de 11,77 milhões de reais no primeiro ano.
O médico Paulo Bitencourt faz ponderações sobre a alegação de que faltam estudos confiáveis: “Acompanhar um grande número de pacientes por um longo período de tempo é um processo complicado quando se fala de uma doença rara. Mas temos levantamentos que mostram benefícios e prova disso é que as autoridades dos Estados Unidos e da Europa oferecem o ácido ursodesoxicólico à população”.
Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprova a comercialização de remédios no Brasil com base em sua segurança e eficácia, autorizou a venda desse fármaco faz algum tempo já. Até por isso, ele está disponível nas farmácias – só não de graça, claro.
De qualquer forma, o ácido ursodesoxicólico parece frear a progressão da colangite biliar primária por reduzir a inflamação no fígado. Segundo Bitencourt, seu uso foi associado a uma menor necessidade de transplantes hepáticos.
Os profissionais também podem recorrer a comprimidos que controlam a cirrose, por exemplo. E, como já dissemos, eventualmente optam pelo transplante.
No mais, o tratamento envolve o controle de problemas associados à colangite biliar primária, como a osteoporose, e o manejo dos sintomas que já mencionamos.
Com um bom atendimento, a vida desses pacientes pode melhorar bastante.

                    Blog de Deusa / msn


sábado, 18 de agosto de 2018

Estrogonofe de frango temperadinho e saudável: veja receita que agrada a todos

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Considerada uma carne magra e saudável, o frango possui nutrientes como ferro, vitaminas com complexo B e proteínas. E o melhor de tudo: cada pedaço médio de filé de frango é responsável por apenas 106 calorias da sua refeição. Por isso, a carne pode ser complementada com ingredientes saborosos, como a coalhada e o champignon. Essa sugestão de receita de estrogonofe é do Frango Seara DaGranja.

Receita de estrogonofe de frango com champignon

Ingredientes

  • 600g de filé de peito de frango cortado em cubos
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • 1 colher (sopa) de óleo
  • 1 colher (sopa) de azeite extra virgem
  • ½ cebola picada
  • 6 colheres (sopa) de ketchup
  • 2 colheres (sopa) de molho inglês
  • 1 xícara (chá) de champignon cortado ao meio ou em fatias
  • 300 g de coalhada seca light
  • ½ xícara (chá) de leite desnatado
  • Sal e pimenta do reino a gosto
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TATIANA VORONA/SHUTTERSTOCK

Modo de Preparo

Tempere os cubos de filé de peito com sal e pimenta do reino a gosto. Aqueça uma panela com o óleo e, em fogo alto, doure os cubos de frango (coloque pequenas porções na panela e evite mexer ao máximo para que não junte água). Retire o frango da panela e reserve em um recipiente. Na mesma panela que dourou o frango, acrescente um fio de azeite e refogue a cebola picada. Volte o frango dourado para a panela e coloque o ketchup, o molho inglês e o champignon e mexa mais um pouco. Por último, coloque a coalhada seca e o leite e ajuste o tempero com sal e pimenta do reino. Deixe cozinhar em fogo baixo por 20 minutos. Sirva com o arroz de sua preferência e batata palha.

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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Risoto de camarão com requeijão

Risoto de camarão com requeijão

 Stela Handa | Produção: Maria Olinda Cabral Risoto de camarão com requeijão
Confira uma receita incrível de risoto de camarão com requeijão, que fica uma delicia. Feita para servir em dias especiais. 0Além disso é prática e rápida e vai deixar quem experimentar querendo mais!
Tempo: 40min
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes do Risoto de camarão com requeijão

  • 3 colheres (sopa) de manteiga
  • 500g de camarão pequeno limpo
  • 1 cebola picada
  • 2 xícaras (chá) de arroz arbóreo
  • 1/2 xícara (chá) de vinho branco seco
  • 3 cubos de caldo de peixe
  • 6 xícaras (chá) de água quente
  • 1/2 xícara (chá) de cheiro-verde picado
  • 1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
  • 3 colheres (sopa) de requeijão cremoso
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Salsa picada para polvilhar

Modo de preparo

Aqueça uma panela em fogo médio com metade da manteiga, frite o camarão e a cebola por 3 minutos. Retire com uma escumadeira e reserve. Volte a panela ao fogo alto, adicione a manteiga restante e frite o arroz por 3 minutos, mexendo. Despeje o vinho e cozinhe até evaporar. Acrescente o caldo de peixe dissolvido na água, de concha em concha, mexendo sempre, até o arroz ficar al dente. Adicione o camarão reservado, o cheiro-verde, o parmesão e o requeijão. Tempere com sal, pimenta e polvilhe com salsa. Sirva.
Colaboração: Adriana Rocha
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