Anfepramona, Femproporex e Manzidol estavam proibidos desde 2011
O Senado brasileiro liberou o uso de medicamentos para emagrecer à base de anfetamina, como Anfepramona, Femproporex e Manzido no último dia 2 de setembro. O uso dessas substâncias estava vetado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2011. A justificativa do órgão para a proibição era que os benefícios desses remédios não eram comprovados e não compensavam os efeitos colaterais. As restrições que haviam sido impostas ao registro e venda de sibutramina também serão suspensas. Hoje a sibutramina é um dos remédios para reduzir o apetite mais vendidos no país.
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A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e o Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), em nota oficial, afirmam que a utilização de tais medicamentos, utilizados de forma controlada e em dose adequada, é uma ferramenta importante no tratamento da obesidade e devem ser prescritos sempre associados à melhora na qualidade da alimentação e aumento da atividade física.
Para o endocrinologista Flávio Cadegiani, a volta da permissão do uso das anfetaminas no Brasil é um grande passo no combate à obesidade. ‘Além de ser a maior geradora de outras enfermidades no mundo, a doença é responsável por milhares de mortes e elevados gastos em saúde’, afirma.
O projeto deverá ser promulgado pelo Congresso Nacional após as eleições.
Como agem os inibidores de apetite
Esses medicamentos reúnem anfetaminas, substâncias que causam a sensação de saciedade. ‘Eles agem no sistema nervoso central e diminuem a fome, em consequência, a pessoa come menos e fica mais tempo sem pensar em comida’, explica a endocrinologista Rosana Radominski, da SBEM.
Para quem é indicado
“Não é indicado para tratamento estético. Esse tipo de remédio só pode ser prescrito para pacientes que não conseguem perder peso, praticam atividade física e têm acompanhamento nutricional”, aponta Rosana.
Possíveis efeitos colaterais
O uso desse tipo de medicamento pode causar efeitos colaterais como o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca – o que o torna contraindicado para quem possui doenças cardiovasculares –, irritabilidade, insônia e boca seca. O consumo excessivo dessas substâncias causa, ainda, mudança de humor, euforia, crises de ansiedade e pânico, prisão de ventre, arritmia cardíaca, aumento da pressão arterial e perda da capacidade pulmonar. “Não é uma medicação que dê a sensação de bem-estar. De qualquer maneira, apenas 5% da população sofre com estes sintomas, e em alguns casos eles diminuem após dez dias de uso ininterrupto. É um medicamento seguro e eficaz, mas não é para todo mundo”, observa a médica.
Fonte : Blog de Deusa/ Bolsa de mulher
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