sábado, 18 de outubro de 2014

Peixe na alimentação é saúde!


                                         Peixe na alimentação - National Cancer Institute Image Gallery
Além do saboroso, o consumo de peixe é muito nutritivo e deveria estar 
sempre em nossa alimentação. Para começar, o peixe é rico em proteínas, 
como qualquer outra carne. Por isso, quem quer deixar de lado a carne vermelha, 
estará bem nutrido comendo peixe. Além disso, tem grande quantidade de minerais,
 entre eles cálcio, fósforo, iodo e cobalto, e é também fonte das vitaminas A, D e B.

E a melhor notícia é que peixe tem pouca gordura! É claro que existem algumas espécies 
gordurosas, mas, em geral, o peixe tem bem menos gordura do que carne vermelha e
 frango, e isso faz com que sua digestão seja mais rápida.
E peixe é ótimo para quem quer perder peso e controlar o nível de colesterol no
 sangue! Algumas espécies de peixe, principalmente aqueles de água fria, são ricos 
em ômega-3, que é um tipo de gordura bastante benéfica à nossa saúde.

O ômega 3 diminui o risco de doenças cardíacas, aterosclerose (endurecimento das
 artérias) e ajuda nas inflamações, no desenvolvimento cerebral e na regeneração 
das células nervosas.
E, por agir nas células nervosas, o ômega-3, encontrado no peixe, ainda pode ajudar 
no tratamento da depressão, ansiedade e problemas de sono.

Esse tipo de gordura auxilia, ainda, no tratamento da pressão alta, na coagulação do 
sangue, no alivio das dores causadas pela artrite reumatóide, na proteção da pele contra 
raios ultravioleta e inflamações.
Por isso, o peixe é um excelente alimento para o desenvolvimento escolar de crianças e
 adolescentes e não pode faltar na alimentação dos idosos, já que diminui o risco de
 desenvolvimento do mal de Alzheimer, demência e cansaço mental.

Pode ser introduzido na alimentação da criança (juntamente com carne de boi e frango) 
assim que esta começar a receber os alimentos complementares (em torno de 6 meses 
de idade), exceto se houver historia familiar de alergia a peixe. Neste caso, sua 
introdução pode esperar mais um pouco e, quando realizada, deve ser ofertado um
 tipo de peixe de cada vez e a criança ficar sob observação. Uma ótima alternativa é 
o cação, devido não ter espinhos. A introdução de peixe na alimentação da criança é
 importante, para garantir o suprimento de ferro de boa disponibilidade e proteger-lhe do 
risco de anemia.

Escolha já sua receita, compre o melhor peixe e tenha um hábito alimentar mais saboroso e 
saudável.

Como Comprar o Peixe

Peixe Fresco: Possui carne branca ou rosada, resistente a pressão dos dedos; odor
 característico; escamas bem presas a pele; guelras úmidas de cor rosada, quase
 vermelha; olhos salientes, brilhantes, transparentes e sem manchas.

Cuidados na Compra: Observe se o peixe está conservado adequadamente no momento 
da compra, não sendo aconselhável comprá-lo se estiver fora do gelo, exposto ao sol ou a 
insetos.
Conservação: Deve ser em geladeira ou congelador. Para melhor conservá-lo, tempere 
com sal e limão. Depois de limpo, deve consumido o mais rápido possível. No congelador,

 sua validade possa chegar a três meses.

Dicas: Para manter todas as qualidades do peixe, existem algumas dicas. Para 
descongelar, tire-o do congelador e deixe-o na geladeira, na noite anterior ao preparo. 
O peixe pode estragar se for descongelado em água corrente. Se for prepará-lo cozido 
ou ensopado, pode tirá-lo do congelador e levá-lo direto para a panela. Depois de
 descongelar, o peixe não pode ser novamente congelado. E depois de descongelado, 
deve ser consumido rapidamente, evitando riscos de contaminação.

Ao limpar o peixe, aproveite a cabeça e o espinhaço para preparar pirão, sopas, muquecas
 e bolinhos e as ovas para farofas e recheios. E, para retirar o odor do peixe, esfregue 
limão nas mãos e utensílios.

Usar suco de limão no tempero do peixe, deixa-o mais macio e saboroso.

Os Tipos de Peixe na Alimentação

Pacu: carne com poucos espinhos, pode ser preparado grelhado ou assado, sendo muito saboroso.

Pintado: carne sem espinhos, pode ser preparado grelhado, assado ou frito, sendo muito saboroso.

Dourado: pode ser preparado assado, recheado com farofa, ou em postas, sendo considerado o peixe mais

 saboroso dos rios brasileiros.

Cação: pode ser preparado assado, em postas ou ensopado.

Pescada: carne branca com poucos espinhos, pode ser preparado assado, frito ou em filés.

Cavalinha: carne gorda, pode ser preparado ensopado ou frito.

Sardinha: carne escura, pode ser preparado assado, grelhado ou frito, com muito tempero.

Namorado: carne branca e magra, sem espinhos, pode ser preparado assado, cozido ou 
ensopado.

Linguado: carne branca e magra, tradicionalmente preparada em filés.

Badejo: pode ser preparado em filés ou postas.

Merluza: carne branca e salgada, pode ser preparado em filé ou espetos na grelha.

Porquinho: carne branca e sem espinhos, de tamanho pequeno, pode ser preparado frito.

Pescadinha: pode ser preparado frito ou ensopado.
A Gordura dos Peixes

Peixes Gordos: A gordura está dispersa por toda a carne e pele:
Anchova, Arenque, Atum, Cavala, Cherne, Enguia, Espadarte, Lampreia, Moréia, Salmão,
 Sarda, Sardinha, Sável.

Peixes Magros: A gordura está praticamente confinada ao fígado:
Bacalhau, Badejo, Carapau, Carpa, Corvina, Dourada, Garoupa, Linguado, Peixe Espada,
 Pescada, Pregado, Robalo, Salmonete, Tainha, Tamboril, Truta.

Os peixes têm, geralmente, mais água e menos gordura do que a carne bovina, mas o
 valor nutritivo das suas proteínas é idêntico. A sua gordura é, na maior parte, insaturada.
 Um caso curioso é o dos caranguejos, que têm uma composição semelhante à dos 
peixes mais gordurosos (salmão, arenque, sardinha, cavala, corvina e pargo), por isso 
podem incluir-se no mesmo grupo dos peixes gordos. Estes peixes gordos comparam-se 
às carnes mais gordurosas em relação ao seu grau de digestibilidade.

O bacalhau (peixe magro) contém apenas 1% de gordura porque armazena a gordura no 
fígado (o óleo de fígado de bacalhau), e a solha e o linguado são peixes com baixo teor de
 gordura (1 a 2 % do seu peso). No lado oposto temos os peixes gordos, como o arenque, 
o salmão, a sardinha, o atum e a cavala, que na altura da desova podem chegar a ter 25%
 de gordura.




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