A experiência de cozinhar pode ser muito divertida para seus filhos
Para alguns cozinhar é diversão, para outros é dever, mas para os alunos da educação infantil lidar com a comida pode significar as duas coisas. As aulas de culinária, que mais parecem um momento de brincadeira são, na verdade, uma hora de muita concentração e aprendizagem. Não são poucas as pré-escolas do país que oferecem a disciplina no currículo e esse número continua subindo. A escola Hugo Sarmento, localizada na zona oeste de São Paulo, é um exemplo disso. A aula de culinária faz parte do currículo básico da instituição desde a sua fundação, há mais de 40 anos, e sempre foi um sucesso entre pais, alunos e professores.
1. INGREDIENTES
Para as receitas saírem da maneira que coordenadores e professores planejam, é preciso que as crianças levem dois condimentos especiais: a criatividade e a responsabilidade.
Toda semana cada turma prepara algo diferente na cozinha, mas a aula não começa só na hora de cozinhar. Para a orientadora pedagógica, Theodora Mendes - ou melhor, Tica -, as aulas de culinária são uma espécie de ritual. "Os alunos participam de todas as etapas do processo e adoram. Começam com a elaboração da receita, passam pelo preparo e chegam até a degustação, parte mais esperada".
2. MODO DE PREPARO
Cada série trabalha com sistemas diferentes de aulas e, consequentemente, diferentes desafios. Segundo Tica, conforme as crianças vão crescendo são acrescentados outros elementos e exercícios que correspondam à faixa etária:
- 1 a 2 anos: Trabalham, basicamente, usando os cincos sentidos básicos do ser humano (tato, olfato, paladar, visão e audição) que, nessa fase, ainda não estão completamente desenvolvidos.
- 3 a 4 anos: Começam a criar a pratica da leitura e fazem exercícios para exercitar a memória, tentando reconhecer os objetos utilizados na cozinha e testam misturas.
- 5 a 6 anos: Fazem trabalhos teóricos - como livros de receitas -, desenvolvem receitas de culinária regional e estudam outras épocas por meio do que se comia nelas.
1. INGREDIENTES
Para as receitas saírem da maneira que coordenadores e professores planejam, é preciso que as crianças levem dois condimentos especiais: a criatividade e a responsabilidade.
Toda semana cada turma prepara algo diferente na cozinha, mas a aula não começa só na hora de cozinhar. Para a orientadora pedagógica, Theodora Mendes - ou melhor, Tica -, as aulas de culinária são uma espécie de ritual. "Os alunos participam de todas as etapas do processo e adoram. Começam com a elaboração da receita, passam pelo preparo e chegam até a degustação, parte mais esperada".
2. MODO DE PREPARO
Cada série trabalha com sistemas diferentes de aulas e, consequentemente, diferentes desafios. Segundo Tica, conforme as crianças vão crescendo são acrescentados outros elementos e exercícios que correspondam à faixa etária:
- 1 a 2 anos: Trabalham, basicamente, usando os cincos sentidos básicos do ser humano (tato, olfato, paladar, visão e audição) que, nessa fase, ainda não estão completamente desenvolvidos.
- 3 a 4 anos: Começam a criar a pratica da leitura e fazem exercícios para exercitar a memória, tentando reconhecer os objetos utilizados na cozinha e testam misturas.
- 5 a 6 anos: Fazem trabalhos teóricos - como livros de receitas -, desenvolvem receitas de culinária regional e estudam outras épocas por meio do que se comia nelas.
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3. RECHEIO
As aulas possibilitam que os professores trabalhem de forma contextualizada a preparação de uma receita - da importância da higiene ao valor nutritivo dos alimentos. "Passamos para eles, na pratica, o que é importante na hora da alimentação, e eles correspondem a todas as nossas expectativas, até mesmo as dos pais", conta a orientadora. Os professores tentam aplicar conteúdos trabalhados em sala de aula na cozinha da escola. Alguns exemplos são:
Português: Por meio das receitas e dos rótulos das embalagens, as crianças melhoram a leitura, a capacidade de interpretação e aprimoram o vocabulário.
Matemática: Ajuda com conceitos de soma, subtração, divisão e multiplicação e jogos de estimativa e trabalha unidades de medidas (quantidade, tempo, temperatura, massa, entre outros).
Ciências: A utilização dos mais variados ingredientes ajuda a conhecer sua origem, os estados físicos de cada um deles e a diferença entre material orgânico e não-orgânico.
Geografia: Ainda em relação aos alimentos, pode-se estudar a região de onde vêm os alimentos - como o tipo de solo, clima e hidrografia.
História: Estuda-se a cultura das regiões por meio de seus hábitos alimentares.
Arte: ao modelar e imaginar novas formas de preparar os
alimentos, completa e integra o trabalho.
4. COBERTURA
O ambiente descontraído e a presença dos amigos acabam despertando a curiosidade nas crianças, que não pensam duas vezes em experimentar e conhecer aquilo que estão preparando e que, possivelmente, nunca fizeram em casa por algum motivo. A diversão e a riqueza de conteúdo fazem o desenvolvimento e a alfabetização das crianças ser uma verdadeira delicia.
Blog de Deusa / Educar para crescer
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