sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Projeto metodologia água

O UNIVERSITARIO - CATOLICA DE SANTACATARINA
ROBERSON RICARDO FALTA DE ÁGUA POTÁVEL NO EDIFICIO CAETANO CHIODINI
Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial 
para aprovação na disciplina de Metodologia Cientifica
 no curso de Engenharia Civil.
Centro Universitário – Católica de Santa Catarina
Professora: Monica Mörche Linn
LISTA DE FIGURAS:
Figura 01 : Esquema do sistema de captação de água de 
chuva.............................. 9
Figura 02 : Esquema do sistema de captação de água de 
chuva................................... 10
Figura 03: Corte da cisterna de tijolos e argamassa de cal 
.......................................... 13
Figura 04: Filtro de água da chuva com temporizador................................................. 16
Figura 05: : Regulador de caudal com chave incluída 
.................................................. 16
Figura 06: Redutor de Caudal........................................................................................ 17
Figura 07: Chapéu Economizador ............................................................................... 17
Figura 08: AirIgator...................................................................................................... 18
Figura 09 :Válvularedutoradepressão............................................................................ 19
SUMÁRIO
  1.  TEMA: FALTA DE ÁGUA POTÁVEL NO EDIFÍCIO CAETANO CHIODINI.

  2.  PROBLEMATIZAÇÃO:

A falta de água no edifício Caetano Chiodini vem 
acarretando inúmeros transtornos aos moradores do 
edifício,
os mesmos relatam que falta água até mesmo para a 
higiene pessoal e, principalmente para a limpeza
 dos apartamentos e produtos de primeira necessidade 
como roupa limpa, água para cozinhar, etc.
 Com esse projeto queremos descobrir o que ocasiona 
a falta de água no edifício Caetano Chiodini?
  1.  JUSTIFICATIVA

O consumo Mundial de água cresceu duas vezes mais 
rápido do que a população mundial no ultimo
 século, e no planeta terra temos apenas 1% de água
 potável, e esta, está distribuída desigualmente
 para a população mundial, o pouco que nos resta,
 ainda corre o risco de ser contaminada por nossos 
esgotos e lixos. Com isso a contaminação das águas 
superficiais (mares , rios, lagos, represas) vem
 crescendo de forma assustadora, principalmente nas
 zonas costeiras e grandes cidades em todo o mundo.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada 
pessoa necessita de 3,3 m³/pessoa/mês
 (cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene). 
No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode 
chegar a mais de 200 litros/dia. (sabesp, 2012)
Atualmente existe um desconforto gerado no Edifício 
Caetano Chiodini em função da falta 
constante de água. A situação tem gerado conflito 
entre sindico e moradores a queixa sobre a
 falta de água no edifício é constante pois impossibilita
 os usuários de realizar suas necessidades 
básicas, como, lavar roupa, cozinhar, tomar banho,
 limpar a casa, etc. Por isso os Moradores do 
Edifício Caetano Chiodini, exigem uma melhora no abastecimento de água, e o sindico espera uma 
solução para que possa suprir a reclamação de seus condôminos. Com base nisso justifica-se a
 necessidade um estudo, com fundamentação teórica, 
para mostrar a ambas as partes uma sugestão, 
que irá melhorar as condições de armazenamento de
 água, visando economia, e sustentabilidade.
A principal recomendação da Emater Ascar/RS 
consiste no armazenamento de água através de calhas
 instaladas em telhados, conduzindo esta até um 
reservatório. É recomendado a utilização de cisternas
 para 
armazenamento da água da chuva, e como a utilização 
muitas vezes se deve para molhar flores e hortaliças, 
em algumas caixas d’água já é possível através de um
 pequeno desvio a retirada de impurezas que ficam
 depositadas no fundo dos recipientes,.(Raimondi, 2012)
Nesse contexto o projeto a ser desenvolvido, visa buscar alternativas para reduzir o desperdício de água
 potável, equipamentos que reduzem o desperdício, 
verificando quais as soluções utilizadas por outros
 edifícios, esclarecendo os problemas à empresa 
fornecedora de água e com a mesma estudar uma forma
 de conscientização dos moradores sobre o consumo 
apropriado de água.
  1.  OBJETIVO

  1.  Objetivo Geral:

Verificar os motivos que levam a faltar água no Edifício 
Caetano Chiodini.
  1.  Objetivos específicos:

  • Estabelecer alternativas para reduzir o desperdício 
  • de água potável;
  • Investigar qual o destino dado à água utilizada 
  • no edifício;
  • Examinar com a empresa fornecedora os motivos 
  • da falta de água potável;
  • Classificar o material usado nos reservatórios e 
  • tubulações;
  • Analisar sugestões de equipamentos que reduzem
  •  o desperdício;
  • Propor uma campanha de conscientização dos
  •  moradores sobre o consumo apropriado da água;
  • Calcular o volume de chuva que a cidade recebe anualmente;
  • Verificar a quantidade de água que o edifício gasta mensalmente;
  • Detectar pontos de maior desperdício de água potável;
  • Aumentar a quantidade de litros de agua potável nos reservatórios do edifício;
  • Comparar as soluções que outros edifícios estão desenvolvendo;
  1.  METODOLOGIA

Este trabalho foi desenvolvido em duas partes: a primeira teórica, em que foi realizada a pesquisa bibliográfica 
sobre a questão da sustentabilidade, da coleta de água da chuva, bem como as maneiras de armazenamento 
e de reutilização. Esta pesquisa foi realizada utilizando 
material didático e de entretenimento, bem como
 pesquisas em sites relacionados com o assunto.
A segunda foi realizada com pesquisa de campo, para 
investigar qual o destino que é dado a água que é
 utilizada no edifício, verificar o consumo de água mensal
 do edifício, localizar os pontos com maior 
desperdício de água potável, e entrando em contato com 
a empresa fornecedora de água, saber o motivo 
da falta de água na região. Para realizar esta etapa do
 projeto conversamos com o sindico do edifício, onde conseguimos informações referentes ao consumo, o 
destino e os locais de maior desperdício de água. 
Também entramos em contato com a empresa de 
fornecimento de água, que nos ajudou a calcular o
 volume de chuva que a cidade recebe anualmente e 
os motivos que da falta de água da região.
  1.  FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

  1.  Água potável, um bem cada vez mais precioso 

  2. (Arlindo Cervinski)

Água é o que não falta no nosso planeta. Temos
 cerca de 1.400 milhões de Km³ de água e, desse total,
 97% estão contidos nos mares. A água doce é dividida
 entre geleiras e calotas polares, que imobilizam 
mais de dois terços do total, e rios, lagos, lençóis
 freáticos e aquíferos subterrâneos, que perfazem o 
último terço. Até agora , essa quantidade tem sido 
suficiente para sustentar a presença da civilização
 humana, mediante irrigação de plantações, uso 
doméstico, geração de energia elétrica e uso industrial.
Hoje em dia, a agricultura consome cerca de 70% 
da água potável utilizada no mundo, a irrigação garante 
40% da produção mundial de alimentos, e as usinas hidrelétricas contribuem com cerca de 16% da energia
 elétrica consumida. A manutenção de um nível 
individual adequado de higiene também requer uma 
quantidade substancial de água, e a indústria florescente 
em países em desenvolvimento exige o seu 
quinhão para poder funcionar.
Todos esses fatores em conjunto tem, na esteira do
 aumento populacional, causado escassez em partes do
 mundo, e muitos governos estão cada vez mais atentos
 a uma iminente crise global. Como a taxa de 
reposição e a vazão de água nos rios dependem de
 fatores climáticos que fogem totalmente ao controle do
 homem, a única arma de que dispomos é o aumento da eficiência do uso da água em todos os setores, que
 apresenta um potencial enorme.
O Brasil é privilegiado pela natureza no que se refere à disponibilidade de água: temos quase 20% da água 
doce do mundo, graças às nossas bacias hidrográficas gigantescas. Como se isso não bastasse, o maior 
aquífero do mundo, chamado de Guarani, que ocupa
 uma área de 1,3 milhão km², atinge oito estados
 brasileiros, além do Uruguai, Paraguai e Argentina.
Da área total do aquífero Guarani, 71% estão no 
Brasil, 19% na Argentina, 6% no Paraguai e 4% no 
Uruguai.
“As perspectivas de escassez da água são tão grandes
 e sérias que crescem aqui, como já é prática em
 muitos países, as intenções de transforma-la em 
mercadorias, quando só terá acesso a ela quem tiver 
dinheiro para pagar o preço de mercado”.(Metano 
Verde,2008)
A moda de consumir água engarrafada vem
 gradualmente dominando o mercado brasileiro, 
portanto é hora 
de repensar o seu uso evitando os desperdícios
 imediatamente, se não em um futuro próximo 
não teremos 
mais água nas torneias e sim engarrafadas a preços inescrupulosos, que somente uma parcela da
 sociedade terá condições financeiras de ter acesso.
  1.  Captação de Água da Chuva (Jhonatas 

  2. Vargas Martins)

Uma iniciativa que além de resolver o problema da
 falta de água, ainda reduz a vazão da água da chuva
 nas ruas, contribuindo para diminuição de enxurrada e consequentemente possíveis enchentes, seria a
 captação da água da chuva em reservatórios.
A tecnologia de captação de água da chuva é 
baseada em um método sustentável para captação e 
aproveitamento da água que cai em coberturas de 
edificações, como casas, prédios residenciais, 
comerciais entre outros. O sistema consiste em recolher,
 filtrar, armazenar e disponibilizar esta água
 para uso em área externa ou interna, este sistema
 pode ser visualizado na Figura 1.
Figura 01 – Esquema do sistema de captação de água
 de chuva
Fonte: Porto Gente.
Para efetivar o aproveitamento da água da chuva e 
desfrutar de seus benefícios, é necessário que se 
projete adequadamente levando-se em conta:
• Sistema de coleta da água de chuva que cai no 
telhado;
• O armazenamento da água de chuva em tanques e reservatórios;
• O abastecimento da água de chuva aos seus locais 
de uso;
• A drenagem da água de chuva em caso de chuvas
 intensas.
Vale ressaltar que a água de chuva, de acordo com a 
norma ABNT 15527, somente pode ser usada para fins 
não-potáveis em ambientes urbanos (não deve ser 
usada para beber, banho, lavagem e cozimento de
 alimentos).
Entre seus principais usos estão:
• Em áreas urbanas: banheiro (descarga de vasos 
sanitários); regas de hortas e jardins; lavagem de 
pisos, quintais e automóveis.
• Em áreas rurais: além dos mesmos fins do ambiente
 urbano, destina-se a irrigação de plantações, 
lavagem de criatórios de animais, entre outros.
• Em áreas industriais: além dos usos semelhantes 
a edificações em ambiente urbano, recomenda-se para resfriamento de caldeira, lavagem de peças, dentre 
outras aplicações.
Esta tecnologia também pode ser implantada em 
edifícios de grande porte como demonstrado na 
figura abaixo. Em São Paulo, existe iniciativas de lei 
que obrigam edifícios acima de 500 m² a coletarem a
 água da chuva, justamente para diminuir a quantidade 
de água que é jogada nas ruas da cidade.
Figura 02: Esquema do sistema de captação de água de
 chuva
Fonte: Porto Gente
A capitação de águas da chuva é uma tecnologia 
simples de ser implementada e ajuda o planeta 
permitindo a economia de até 50% do consumo de
 água tratada de uma residência Oca.net diz que “ [...]
 A água da chuva é destilada e cai sem cobrar impostos. Recolher essa água e aproveitá-la é uma tendência forte
 na busca de soluções para economizar água potável.” 
Sendo que a água potável é um bem em escassez e
 reduzir o gasto do mesmo é extremamente importante 
para o planeta que queremos no século XXI.
  1.  Cisternas (Roberson R. Ranch)

Segundo a FIBRATEC, cisternas são reservatórios
 utilizados para armazenar água por um período no
 qual, o local pode ficar sem a mesma, sendo por 
motivo de seca, sendo por motivo de falha no 
abastecimento. Existem diferentes modelos de 
cisternas para armazenar a água da chuva, modelos 
quadrados, retangulares, cilíndricos, cônicos, tubos 
em PVC.O reservatório pode ser constituído com 
diferentes materiais tais como: fibra de vidro, alvenaria, 
ferro-cimento ou concreto armado. Sendo que os
 reservatórios construídos em fibra de vidro e 
alvenaria são mais empregados para pequenos 
volumes. E para as cisternas que exigem maior 
volume usa-se com maior frequência o concreto 
armado. Elas podem ser feitas no nível do solo ou 
enterradas, mas indica-se enterrar a cisterna para 
diminuir o risco de proliferação de microrganismos,
 já que com a cisterna colocada no nível do solo os 
raios solares aquecem a água favorecendo o
 desenvolvimento destes.(FIBRATEC , 2012)
Cuidados
  • Precisa-se aprender a usar a água com parcimônia;
  • as áreas de captação têm que ser limpas;
  • as calhas têm que ser mantidas em boas condições;
  • a água não pode ser retirada com baldes, que foram colocados no chão ou usados para outros fins,
  •  para evitar contaminação;
  1.  Tipos de cisterna

  1. Cisterna de plástico

As cisternas plásticas não podem ser enterradas na 
presença de lençol freático. É necessário fazer o teste 
de expansão livre para verificar a correta escavação e
 reaterro do solo. Nada pode ser apoiado sobre o reaterro.
 A água de chuva não é potável; portanto, deverá ser 
utilizada somente para fins secundários (vaso sanitário, irrigação, limpeza de pisos, etc.), exceto com devido 
tratamento. Os pontos servidos pela água de chuva
 deveram ser identificados. As Cisternas de plástico são
 projetadas para uso enterrado, não podendo ficar
 expostas ao tempo. São projetadas especialmente para armazenamento de água abaixo do nível do solo 
(enterradas).
  1. Cisternas de Alambrado

Para o sucesso da captação de água da chuva para 
uso domiciliar, precisamos reunir simplicidade de 
construção, alta resistência e baixo custo. Que a
 principio parecem difíceis a reunir sob um teto só. 
A cisterna de alambrado parece corresponder a estas
 três exigências, e possui alta resistência por se 
enquadrar na tecnologia ferro-cimento.
Além disso, para construí-la é necessário apenas
 materiais de baixo custo, e é de grande simplicidade: 
em uma base de concreto se coloca uma tela de 
alambrado, de forma cilíndrica, já no tamanho da 
futura cisterna. Para permitir a aplicação de argamassa, 
a tela é envolta com sacos de rafia. Depois é aplicado
 quatro camadas finas de argamassa que conferem 
a resistência necessária à parede. O teto consiste em segmentos fabricados de forma semelhante. Após varias experiências, com diversos materiais como tijolos, pedras, materiais sintéticos, os reservatórios cilíndricos de 
argamassa de cimento tem mostrado maior resistência.
  1. Cisterna de cal

A cisterna de cal fica praticamente na sua totalidade
 debaixo da terra, sendo que muitas vezes só uma 
pequena parte da cúpula superior aparece na superfície. 
A terra é escavada na medida exata do tamanho 
da cisterna. Por dentro a cisterna tem a forma parecida 
com uma enorme casca de ovo, as paredes de tijolos, 
com 20 cm espessura, estão diretamente encostadas na
 terra. Para o levantamento usa-se em geral argamassa 
de cal pura, o reboco interno é aplicado em duas ou três camadas de argamassa de cal com pouco cimento e
 coberto com nata de cimento
Figura 03 : Corte da cisterna de tijolos e argamassa de 
cal
Fonte: Faz Facil
A tampa da cisterna pode ser feito com tábuas, como um
 telhado comum, porém bem vedado contra a entrada de pequenos animais, ou, mais simples, pode ser uma cúpula
feita de tijolos.
  1. Cisterna de placas

A cisterna de placas é um tipo de reservatório cilíndrico,
 coberto e semienterrado, que permite o armazenamento 
de águas das chuvas, aproveitadas a partir do seu
 escoamento nos telhados das casas, através de calhas.
 Essa cisterna tem algumas vantagens, é uma estrutura 
fácil de construir. Basta que a pessoa tenha algum conhecimento sobre construção. É uma tecnologia que 
utiliza menos material que os demais modelos existentes.
 Pode ser feita pelo próprio usuário e o seu custo é bem 
inferior ao dos outros modelos. A cisterna fica enterrada 
no chão até mais ou menos dois terços da sua altura. 
Consiste em placas de concreto com tamanho de 50 
por 60 cm e com 3 cm de espessura (mistura cimento : 
areia de 1 : 4), que estão curvadas variando de acordo 
com o projeto da mesma. Estas placas são fabricadas 
no local de construção em moldes de madeira. E depois 
são colocadas a partir do chão, a cobertura é feita com
 outras placas pré-moldadas em formato triangular, 
colocada em cima de vigas de concreto armado, e 
rebocadas por fora.
  1. Cisterna de tijolos

Assim como a cisterna de placas, essa cisterna também 
fica dois terços enterrada. É necessário trabalhar na 
parte externa da parede, por isso, necessariamente se
 faz uma escavação maior que o tamanho da cisterna.
 A parede, de 20 cm de espessura, circular de tijolos é 
levantada em uma base concretada. O reboco é feito do
 lado interno e externo, sendo que internamente esse 
reboco é feito com nata de cimento.O teto da cisterna é nivelado, de concreto de armação simples ou até de 
vigas de madeira com uma laje fina de concreto.
  1. Cisterna de tela de arame

Normalmente construído na superfície, tem altura de aproximadamente dois metros, o chão é nivelado a uma profundidade de cerca de 20 cm e uma camada de
 cascalho e areia grossa é colocada debaixo da camada
 de concreto, para construí-la é preciso uma forma de 
chapa de aço. Essa consiste de chapas de aço plano
 (1 m x 2 m), finas (0,9 mm) que são seguradas por 
cantoneiras e parafusadas uma nas outras em forma 
cilíndrica. A tela de arame deve passar por debaixo 
da forma e cobrir uma largura de aproximadamente
 50 cm no fundo da cisterna. Depois de colocadas 
duas camadas de argamassa na parte exterior, a 
forma de aço é retirada (e reusada para construir 
outras cisternas). O interior é rebocado duas vezes
 e depois coberto com nata de cimento. Mesmo sendo
 mais fácil fabricar o teto conforme feito na cisterna de 
placas, também pode ser feito utilizando chapas de 
metal como formas.
  1. Cisterna de ferro-cimento

A cisterna de ferro-cimento é adequada especialmente 
para a construção individual. Em cima de um fundo 
cimentado é construído uma armação de arame de 
aço, esta armação é enrolada varias vezes com telas
 de arame. Em seguida é aplicado uma camada de
 argamassa de cimento.A observação da proporção 
exata entre cimento, água e areia é muito importante, 
como também o uso de lonas para evitar o
 ressecamento das paredes antes da hora. 
Embora seja a mais sólida, por causa da 
quantidade de aço usada, que supera em
 muito a quantidade realmente necessária, 
essa maneira de construção hoje não é mais 
recomendável, pois demanda grandes quantidades 
de materiais industrializados, como cimento e aço, e a construção é muito demorada.
  1.  Métodos de tratamentos de água(Moises Formagini)


A Água canalizada que é distribuída nos municípios 
costuma passar por um tratamento composto
 geralmente das seguintes etapas:
  • Aeração forçada, que remove gases 
  • dissolvidos – como o sulfeto de hidrogênio 
  • ( que produz o cheiro de ovo podre ) – e
  •  VOCs etc.; e produz gás carbônico com a
  •  oxidação de compostos orgânicos.
  • Decantação de partículas em lagoas ou
  •  piscinas onde a água flui muito lentamente. 
  • Para ajudar a precipitação de partículas 
  • coloidais, que por si só não decantam, 
  • faz seu uso de sulfato de ferro ( III ), Fe2 
  • (SO4)3, e de sulfato de alumínio, AL2 ( SO4 )3 , 
  • que na água forma hidróxidos gelatinosos e 
  • carregam os coloides para o fundo.
  • Desinfecção, geralmente usando produtos
  •  clorados, como o ácido hipoclorídrico (HC10).
  • Ajuste de acidez da água e adição de fluoreto, 
  • esse ultimo para ajudar no combate a cárie dentária.
Dependendo da fonte de água, uma ou mais
 etapas devem se tornar mais rigorosas, cabendo 
o uso de outras técnicas complementares. 
Por exemplo, quando a presença de moléculas 
orgânicas pequenas é marcante, usa-se carvão 
ativado, que retém as moléculas em sua rede de poros.
 A luz ultravioleta é usada às vezes na etapa de 
desinfecção.
O esgoto doméstico geralmente passa por um
 estágio de decantação, quando também são 
removidos componentes sobrenadantes, é um 
estágio de oxidação forçada, catalisada por 
micro-organismos. Em alguns casos, uma 
terceira etapa é adicionada para remover 
substancias químicas específicas antes de água ser encaminhada para os rios ou lagos.
O tratamento de água usada em processos 
industriais incorporam algumas das técnicas 
empregadas no tratamento de esgoto e da água
 canalizada, notadamente e aeração forçada.
“O tratamento de água deve ser iniciado desde 
as nascentes, até as barragens, através de
 proteção dos mananciais, a poluição da água por 
detritos, impurezas, dejetos domésticos, agrícolas
 e industriais, devem ser controlado melhor possível,
 através de análises de rotina.”(Soares Oliveira. 
aput.Portal São Francisco,2012)
O trabalho de purificar a água para consumo
 humano está se tornando cada vez mais difícil, 
devido a contaminação por resíduos químicos das
 industrias, da mineração, da agricultura e das 
atividades caseiras. Em alguns estados existem sérios problemas de abastecimento, e o ideal seria que 
fosse tomadas algumas atitudes pessoais e 
medidas oficiais para qualquer tipo de racionamento 
possível para que no futuro não venhamos a sofrer 
a falta de abastecimento de água.
  1.  Equipamentos que podem ajudar na economia

  2.  e melhor utilização da água(Thiago Wangel 

  3. Alves Barbosa de Souza)

Figura 04: Filtro de água da chuva com temporizador
Fonte: Engenharia Civil
O equipamento fará a eliminação da água dos
 primeiros 15 minutos de chuva, a água deverá 
passar por um filtro removedor de partículas para 
purificação e eliminar resíduos impuros, pós passar 
pelo filtro, a água será misturada com cloro, através 
de uma bomba submersa essa água se transferirá 
para um reservatório de reuso. Essa água poderá ser 
utilizada nos vasos sanitários, serviços gerais, como a
 limpeza de jardins e calçadas e em alguns casos para consumo.
  1.  Reguladores de Caudal

Figura 05 : Regulador de caudal com chave incluída
Fonte: Ecomeios
Projetados especialmente para edifícios públicos,
 hospitais e hotéis. A chave incluída (além de evitar
 o roubo) permite regular o caudal para o nível de
 poupança desejado (mínimo 3 litros/minuto) evitando
que este seja alterado por pessoa não autorizada,
 tendo assim um maior controle e economia. Este
 equipamento é ideal para edifícios de vários andares 
com diferenças no nível de pressão da água.
 Existe também o modelo anti-torção.
  1.  Redutores de Caudal

Figura 06: Redutor de Caudal
Fonte: Ecomeios
Podem ser instalados nos chuveiros tradicionais que não possuem uma tecnologia economizadora de água. Estes redutores além de terem um custo muito baixo, ainda dão
 lucro, por conta da quantidade de água que acabam economizando. Existem três modelos disponíveis: o que economiza 30% (consome 13,2 litros por minuto), o que economiza 46% (9,5 litros/minuto) e o que economiza 
56% (7,4 litros/minuto). Todos os modelos dispõem 
também de uma versão com sistema anti-torção o qual
 prolonga a vida da mangueira.
  1.  Chapéu Economizador

Figura 07: Chapéu Economizador
Fonte: Ecomeios
Este equipamento é de fácil instalação, basta apenas
 colocar dentro da ponteira que já vem instalada
 na sua torneira, não importando se a mesma é fêmea ou macho. Este chapéu poderá poupar até 50% de água, sem perda de pressão ou de conforto.
  1.  Reaproveitando a água do condicionador de ar

Figura 08: Air-Igator
Fonte: Medindo Água
O equipamento, AIR-IGATOR™, capta a água do ar condicionado e a armazena até que haja uma 
quantidade adequada para executar o sistema de
 irrigação de baixo volume. A boia no interior do 
reservatório aciona uma bomba até que o tanque 
esvazie-se, ou um temporizador que permite o 
funcionamento do sistema por um período de tempo pré-determinado.

Uma vez que o equipamento faz uso da água de 
condensado, que é pura, pode ser usado para uma
 pequena irrigação onde é para ser utilizada água pura. 
O dispositivo custa US$495 e pode ser adquirido no site
 do AIR-IGATOR.
  1.  Equipamento reduz vazamentos e desperdício de

  2.  água

Um estudo feito pela Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) concluiu que as Válvulas 
Redutoras de Pressão diminuíram o número de 
vazamentos e o desperdício no sistema de 
abastecimento de água. O equipamento foi
 instalado em 37 regiões da Grande Vitória e 
faz parte das ações da empresa para controle e 
redução de perdas.
Somando todos os locais onde a válvula foi instalada,
 deixaram de ser desperdiçados cerca de 110 litros de
 água por segundo, totalizando 9.500 m³ por dia, que
 podem abastecer aproximadamente 47.500 pessoas.
 As válvulas também estão contribuindo para melhorar 
o abastecimento de água e diminuir os gastos da 
empresa com a manutenção das redes. O equipamento estabiliza a pressão da água na rede, com isso a 
redução dos vazamentos vem caindo gradativamente.
Os equipamentos foram instalados em locais, onde 
há, no máximo, 5.000 ligações às redes de água. 
Para definir as próximas localidades onde serão
 instaladas as válvulas, estão sendo realizados
 estudos, que ajudarão a identificar a necessidade
 de controle da pressão nas redes de abastecimento
de água numa determinada região.
Figura 09: Válvula redutora de pressão
Fonte: Cesan
"A previsão é que sejam instaladas mais válvulas na 
Grande Vitória, em médio prazo. Também estamos 
atuando com outras ações para combater as perdas
 no sistema de abastecimento de água", (GLORIA, 2012)
  1.  Torneiras Econômicas

Segundo o Instituto Socioambiental (ISA), diariamente
 as capitais brasileiras, juntas, desperdiçam cerca de 
2,5 milhões de litros de água, o que equivale ao 
abastecimento de 38 milhões de pessoas. 
As residências são as responsáveis por 70% do
 desperdício total no País. Para contornar o problema,
 já existem no mercado torneiras equipadas com 
arejadores que economizam 50% de água.
  • Reguladores: Diminuem a vazão das torneiras e são especialmente úteis em locais com alta pressão nas tubulações de água.
  • Torneiras com tempo de fluxo determinado: são
  •  providos de dispositivos mecânicos que liberam o 
  • fluxo de água durante um período de tempo 
  • determinado. Geralmente liberam 1 litro de água 
  • por acionamento;
  • Torneiras acionadas por sensor infravermelho: 
  • são providos de sensores que detectam a presença 
  • das mãos e liberam o fluxo de água para uso apenas 
  • enquanto as mesmas permanecem no campo de 
  • ação do sensor. Geralmente consomem 0,7 litros por utilização.
  • Arejadores: são instalados na saída de água da
  •  torneira e reduzem a seção de passagem da água
  •  e injetam ar durante o escoamento, diminuindo o jato.
  •  Seu uso diminui em cerca de 50% (vazão entre 0,13 comum em residências), por se tratar de um 
  • dispositivo simples e eficiente, com baixo custo de aquisição, fácil instalação e não necessitar de 
  • manutenção.
  • Pulverizadores: semelhantes aos arejadores, mas 
  • não tem orifícios laterais para introdução de ar, 
  • transformam o jato de água em feixes de
  •  pequenos jatos.
  • Prolongadores: permitem aproximar e direcionar
  •  o jato de água, diminuindo os espirros e respingos 
  • e proporcionando maior eficiência no uso da água;

REFERENCIAS

Captação da água da chuva. Disponível em: http://www.oca.net.br/index.php/reportagens/380
-captacao-de-agua-da-chuva- Acesso em: 14.05.2012.
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Como evitar o desperdício de água. Disponível em: http://ajudandonatureza.blogspot.com/2007/11/
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