quarta-feira, 1 de abril de 2015

Auditivo, visual ou cinestésico: identifique qual é o modo de aprendizagem do seu filho

As pessoas não são iguais - cada uma adquire conhecimento de um jeito diferente. Identifique qual é o modo de aprendizagem do seu filho para facilitar a vida dele na escola e em casa.
                     Auditivo, visual ou cinestésico: identifique qual é o modo de aprendizagem do seu filho

span> Foto: Getty Images

Na sala de aula, o professor fala, explica, dá exemplos e o seu pequeno não entende? Calma, de repente ele é do tipo que aprende mais brincando do que ouvindo... Seja para ler, escrever, praticar um exercício físico, participar de um jogo, seja para executar um trabalho inusitado, ao conhecermos algo usamos uma estratégia pessoal para registrar a novidade. E isso acontece da infância à fase adulta. Para algumas pessoas, basta escutar com atenção (aprendizagem auditiva); para outras, é preciso visualizar imagens (aprendizagem visual); e ainda há quem precise colocar em prática tudo aquilo que viu e ouviu (aprendizagem cinestésica).

A psicopedagoga Sirlei Bernardes, de Campinas (SP), especializada em dificuldade de aprendizagem, explica que todo mundo possui esses três sistemas, entretanto, um deles é predominante. “Independentemente da forma de absorção, as crianças e os adolescentes também aprendem por imitação, por isso os hábitos familiares funcionam como exemplos importantes e, portanto, devem ser saudáveis”, ressalta a professora Onaide Schwartz Correa de Mendonça, do curso de Pedagogia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Presidente Prudente (SP).

Auditivo: vale mais escutar

A criança se identifica muito com sons e gosta de ouvir com atenção e em silêncio o que outras pessoas estão falando. Ao processar a informação que está ouvindo, ela tende a ficar com os olhos fixos e é nítido perceber que os seus pensamentos não param.

Faça: utilize músicas didáticas, converse sobre algo que queira ensinar e leia histórias para que o seu filho aprenda um novo vocabulário, por exemplo. Também vale ditar textos para ele escrever ou colocar CDs educativos para ele ouvir e depois repetir. Em casa, leia com a criança quais são os deveres e os direitos de cada um. Uma boa técnica é fazer o seu filho ler em voz alta o que deve ser memorizado ou conversar com os amigos sobre os conteúdos da sala de aula.

Evite: ruídos no ambiente, que atrapalham a escuta, e estímulos auditivos rápidos, que não são convertidos em aprendizado por esse perfl.


Visual: imagem é tudo

O seu filho tem mania de observar e identificar cores, desenhos, imagens? Então ele tem memória fotográfica. Esse tipo de aluno prefere aprender lendo textos e vendo gráficos, diagramas, fórmulas..., pois lembra facilmente de situações ou informações a partir das imagens. Ele costuma recordar melhor as informações quando as lê silenciosamente.

Faça: ajude o seu filho procurando recursos visuais sobre as matérias estudadas. Estimule-o a construir imagens mentais dos conteúdos que estiver estudando — ou sugira que ele desenhe o que acabou de aprender. Deixe sempre à mão livros e revistas e recomende a leitura para facilitar o aprendizado.

Evite: o exagero de estímulos visuais, pois uma grande quantidade de informações recebidas pode acabar provocando distração.

Cinestésico: mão na massa

O importante para ele é usar a expressão corporal. O cinestésico prefere atividades práticas na hora de aprender, gosta de se mover, de tocar... Enquanto escuta uma explicação, é comum olhar para baixo, como se estivesse distraído. Gosta de esportes, dança, construção ou destruição (sim, se o seu filho desmonta brinquedos ou aparelhos para ver como funcionam, ele tem esse perfil).

Faça: sugira uma experiência relacionada ao que foi ensinado, como plantar uma semente para entender o processo de inseminação. Como a experiência motora é essencial, faça o seu flho mudar de posição quando estiver lendo (deitar na cama, sentar na cadeira ou no chão...) e indique livros com orientação de tarefas.

Evite: estímulos visuais e auditivos conflitantes, pois distraem. Se a criança se sentir "amarrada", ficará limitada e perderá a vontade de assimilar o conteúdo ensinado.



                Blog de Deusa / M de Mulher




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