O vento sopra suave, Trazendo a brisa fresca do outono E cá de minha janela alta, vejo a rua A rua deserta de pedras escuras Que me dão conta de meu abandono
E da janela contemplo o céu limpo E em cada estrela cintilante Vejo-me a navegar nas nuvens A procura do sonho perdido Que se foi como cometa errante
E em cada pedra daquela rua Que aos poucos se ilumina Vejo caminhar meus sonhos Que vêm até minha janela Afagar meu desejo de menina
E para os sonhos, jogo meu cabelo Em tranças negras como a noite Debruço-me na janela, olho o céu E em cada estrela brilhante Vejo-me envolta em branco véu
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