quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Depressão → Causas, Sintomas e Tratamento (SAIBA TUDO AQUI!)

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Olá, aqui é o Dr. Rocha! Neste artigo falarei sobre um assunto bastante delicado e pouco falado, talvez por receio ou por falta de informação.
Você já ouviu alguém falar que um conhecido é uma pessoa depressiva? Já disse isso para algum amigo ou parente? O termo “Depressão” tornou-se usual demais e isso pode ter causado um certo descuido quanto ao real problema.
A OMS, em outubro deste ano, lançou uma campanha muito importante para a conscientização geral sobre o problema. Em “Depressão: vamos conversar sobre isso”, a Organização mostra quão importante é observar todos os sintomas da doença, principalmente os mais imperceptíveis.
A depressão também foi um dos temas abordados pela revista científica BMC Medicine, que mostrou a expectativa da doença em 18 países para os próximos anos. A grande surpresa foi o Brasil figurar como o país com maior risco para a depressão até 2020.
Levando em conta esses dados e questionamentos que recebo em mensagens e consultorias frequentemente, o que acha de conversarmos mais sobre depressão? É bastante válido olhar esse problema como uma doença de fato e não apenas como uma “grande tristeza” que aquele amigo, parente ou até você anda sentindo.

O que é depressão, afinal?O que é depressão, afinal?

De uma forma bem simplista, posso dizer que a depressão é uma perturbação constante de humor. Essa pode ser aparente ou passar totalmente despercebida até mesmo de quem sofre com esse mal.
Alguns sintomas da depressão são bem similares aos que sentimos às vezes, em momentos de tristeza, mas diferenciam-se quanto ao controle que tais exercem sobre nossa vida.
É uma doença grave e, se não for tratada, pode levar até a morte. A depressão categoriza-se completamente como um distúrbio afetivo, mas com causas das mais variadas origens. Esse distúrbio afeta diversas áreas do seu cérebro, principalmente os neurotransmissores.

Principais Causas da Depressão

Diagnosticar a depressão é, praticamente, examinar como um todo a pessoa doente. É preciso conhecer suas vontades, seus medos, seus orgulhos e, principalmente as suas ansiedades.
Você sabia, por exemplo, que uma pessoa que sofre de ansiedade pode facilmente desencadear um quadro depressivo? Já conversei sobre isso em outro post sobre ansiedade e a leitura é muito válida também.
Entre aquelas que considero as maiores causas da depressão, destaco:

Genética

A genética é um dos fatores orgânicos reconhecidos, responsáveis por desencadear a depressão em algumas pessoas. Pessoas que têm casos de depressão na família podem, mais facilmente, desenvolverem o problema também. O mesmo acontece com outras doenças de ordem psicológica, como a síndrome do pânico e o alcoolismo.
É importante lembrar que esse fator não é uma regra, apenas um condicionamento. Não é porque você tem um parente que sofre com depressão que a causa do seu problema será genética. É preciso estudo para cada situação.

Neurotransmisores

Os neurotransmissores são essenciais para a nossa saúde mental. A deficiência de serotonina, dopamina, entre outros chamados de “Hormônios da felicidade” pode também desencadear um quadro de depressão.

Consumo Excessivo de Drogas

Inclua nessa lista as drogas lícitas e ilícitas. O álcool e o cigarro, por exemplo, quando causam dependência, influenciam completamente os seus neurotransmissores. Esses, por sua vez, respondem negativamente ao seu emocional e podem resultar em um quadro depressivo muito forte, por sinal.

Traumas e Medos

Principalmente os traumas sofridos na infância podem desenvolver a depressão. É muito importante observar o comportamento de crianças que tenham passado por situações traumáticas ou demonstrem medo excessivo de algo, sem razão aparente.

Estresse

Você provavelmente já deve ter ouvido que o estresse é o mal do século, certo? Esse também é um dos grandes fatores emocionais que causam a depressão. O estresse atinge pessoas de diferentes faixas de idade, portanto, é muito importante tratá-lo.

Quais São os Sintomas de DepressãoQuais São os Sintomas de Depressão

Agora que você entendeu melhor sobre as causas, precisamos entender também sobre os sintomas da depressão. Esses são os pedem mais atenção, pois na maioria dos casos, são praticamente imperceptíveis.
Se você me perguntar quais os sintomas da depressão que considero os mais aparentes e notáveis, destacarei:
  • Sensação de tristeza constante. Pessoas com depressão sentem-se tristes sem muitos motivos, principalmente durante as suas manhãs;
  • As atividades rotineiras perdem o valor. Esses interesses vão ficando de lado e, na maioria dos casos, sair de casa é um grande tormento;
  • Alteração no apetite e, consequentemente, no peso. Pessoas com depressão tendencialmente engordam ou emagrecem em graus muito elevados;
  • A insônia ou o sono excessivo é algo constante;
  • A depressão também pode desenvolver um quadro de hiperatividade ou letargia;
  • A sensação de que é culpado por tudo é muito presente em pessoas depressivas. O mesmo acontece com o sentimento de inutilidade;
  • O doente dificilmente conseguirá completar uma atividade sem interrupções. A incapacidade de concentração ou a tomada de decisão é algo muito difícil;
  • Em casos mais graves, a vontade e/ou tentativa de suicídio é alta.
Caso tenha observado esses sintomas – ou a maioria deles – em sua rotina ou na rotina de um conhecido, é importante orientá-lo sobre o tratamento.

Depressão: Tratamento

A depressão tem cura e quanto antes diagnosticada, mais rápido e melhor essa cura acontecerá. O primeiro passo é identificar que tipo de depressão o paciente tem. O diagnóstico é feito por um médico especialista, que levará em conta os sintomas já citados por mim e outros que podem ser considerados.
Não há exames laboratoriais que detectem a depressão como uma doença, mas alguns podem ser solicitados de forma a analisar o cérebro e o sangue do paciente. Lembra quando falei sobre os neurotransmissores? É exatamente para entender mais sobre eles que esses exames podem ser solicitados.
Após o diagnóstico, o médico provavelmente receitará o uso de fármacos com ação antidepressiva. Eles geralmente são direcionados ao tipo de depressão que você desenvolveu.
Caso você sofra de uma depressão bipolar, por exemplo, pode precisar de um medicamento voltado para área do cérebro diferente daquele paciente com depressão tendencialmente suicida, considerada o grau mais elevado da doença.
O controle alimentar também é muito importante. Há alguns alimentos que ajudam na regeneração dos neurotransmissores e melhoram consideravelmente o quadro de depressão. Gorduras saudáveis encontradas nos ovos, azeite de oliva, abacate e oleaginosas como castanhas e nozes, por exemplo, são boas opções.
Evitar alimentos que possam incentivar a ansiedade como açúcares e alimentos industrializados pode ajudar bastante no alívio de sintomas ou na prevenção da piora da doença.
 É importante associar a alimentação estratégica ao acompanhamento médico.
Além da ajuda profissional, é importante a sua própria ajuda para sanar o problema. Lembre-se que você é seu grande incentivo para sair de qualquer mal. Acredite na sua força e busque sempre melhorar!
Você conhece algum caso de depressão? Conte-me nos comentários sobre a experiência!
Grande abraço e até mais!


              Blog de Deusa / Dr. Rocha



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