sexta-feira, 22 de junho de 2018

Dieta para Gastrite e Úlcera

Dieta para Gastrite e Úlcera

A dieta para a gastrite e úlcera é baseada em alimentos naturais, rica em frutas, vegetais e alimentos integrais, e pobre em produtos industrializados e processados, como salsicha, frituras e refrigerantes.
Essa dieta facilita o processo de digestão, fazendo com que os alimentos passem rapidamente pelo estômago, evitando que o ácido estomacal seja liberado em excesso, causando azia, dor e agravamento da úlcera.

Alimentos Permitidos

Os alimentos permitidos na dieta para gastrite são aqueles de fácil digestão e pobres em gorduras, como:
  • Frutas em geral, devendo-se evitar frutas ácidas como limão, laranja e abacaxi, caso apareça refluxo ou dor ao consumir esses alimentos;
  • Vegetais em geral, podendo-se utilizar legumes cozidos durante períodos de crise e dor, pois são mais fáceis de digerir;
  • Carnes magras, sem gordura, frango e peixes, de preferência assados, grelhados ou cozidos;
  • Leite desnatado;
  • Iogurte natural integral;
  • Grãos integrais, como pão integral, arroz integral e macarrão integral;
  • Chás, exceto chá verde, mate e preto, ou outros que tenham cafeína;
  • Café descafeinado;
  • Queijos brancos, como ricota, minas frescal ou coalho light;
  • Temperos naturais, como ervas finas, alho, cebola, salsinha, coentro, mostarda.
Tomar chá de gengibre também melhora a digestão e diminui azia e enjoo, veja como fazer aqui.

Alimentos proibidos

Dieta para Gastrite e Úlcera
Os alimentos proibidos são aqueles de difícil digestão e muito processados, por serem ricos em aditivos e conservantes que irritam o estômago, como:
  • Carnes processadas: salsicha, linguiça, bacon, presunto, peito de peru, salame, mortadela;
  • Queijos amarelos e processados, como cheddar, catupiry, minas e provolone;
  • Molhos prontos;
  • Temperos em cubos, caldos de carne e macarrão instantâneo;
  • Comida pronta congelada e fast food;
  • Bebidas: refrigerantes, sucos prontos, café, chá ver, chá mate, chá preto;
  • Bebidas alcoólicas;
  • Açúcar e doces em geral;
  • Alimentos refinados e frituras, como bolos, pães brancos, salgados, biscoitos;
  • Farinhas brancas, como farofa, tapioca e, em alguns casos, cuscuz;
  • Alimentos ricos em gordura, como carnes gordas, pele de frango, fígado e excesso de peixes gordos, como salmão e atum.
Além disso, leite integral e frutas ácidas como limão, laranja e abacaxi também devem ser evitadas, caso surjam sintomas de azia ou dor estomacal após o seu consumo.
A dieta para gastrite, embora siga algumas regras, pode apresentar muitas variações, dependendo da tolerância de cada paciente. Por isso, a lista acima é apenas um guia. Além disso, se gastrite aparece principalmente em momentos de estresse ou tensão, pode ser sinal de gastrite nervosa. Veja os sintomas e como tratar este tipo da doença aqui.

Cardápio da dieta para Gastrite e Úlcera

A tabela a seguir traz o exemplo de um cardápio de 3 dietas para o tratamento de gastrite e úlcera:
RefeiçãoDia 1Dia 2Dia 3
Café da Manhãsuco de melancia + 1 fatia de pão integral com requeijão light e ovo1 xícara de café descafeinado + 2 ovos mexidos com queijo minas frescal + 2 fatias de mamãovitamina de morango com leite desnatado + 1 fatia de pão com queijo minas 
Lanche da manhã1 maçã + 5 castanhas de caju1 banana amassada com 1 col de sopa de aveia1 copo de suco verde
Almoço/Jantar4 col de sopa de arroz integral + legumes refogados + peito de frango cozido com molho de tomate1 posta de peixe assado no forno com batata, tomate, cebola e um fio de azeitemacarrão integral com atum e molho pesto + salada verde
Lanche da Tardeiogurte natural integral + 1 col de sopa de mel + 1 col de sopa de aveiaVitamina de mamão com leite desnatadocafé descafeinado + 2 fatias de pão integral com requeijão light e ovo
Saiba mais sobre o que comer na gastrite no vídeo:
Imagem ilustrativa do vídeo: O que comer para aliviar os sintomas de Gastrite
Veja estratégias para o tratamento da gastrite:


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Como identificar os Sintomas de Gastrite

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Os sintomas que ajudam a identificar a gastrite são dor na boca do estômago, em forma de pontadas, sensação de bola na garganta e queimação, que surgem especialmente após comer.
Além disso, estes sintomas podem permanecer mesmo ao tomar antiácidos como Sonrisal ou Gaviscon, por exemplo, e, por isso, devem ser avaliados por um gastroenterologista.

Principais sintomas 

Como identificar os Sintomas de Gastrite
Os sintomas que ajudam a identificar a gastrite incluem:
  • Dor de estômago, em forma de pontada;
  • Sensação de enjôo ou de estômago muito cheio;
  • Região do estômago inchada e dolorida;
  • Demora na digestão e arrotos frequentes;
  • Dor de cabeça e mal-estar geral;
  • Perda do apetite, vômito ou ânsia de vômito.
Os sintomas da gastrite podem ser leves e surgir ao comer algo picante, gorduroso ou após consumir bebidas alcoólicas, enquanto que os sintomas da gastrite nervosa surgem sempre que o indivíduo está ansioso ou estressado. Veja outros sintomas: Sintomas de gastrite nervosa.

Como saber se é gastrite

Apesar do diagnóstico da gastrite poder ser feito com base nos sintomas que a pessoa apresenta, o médico gastroenterologista pode pedir um exame chamado endoscopia digestiva, que serve para visualizar as paredes internas do estômago e se a bactéria H. Pylori está presente.
Apesar de 80% da população mundial ter esta bactéria presente no estômago, as pessoas que mais sofrem com gastrite também a tem e a sua eliminação ajuda no tratamento e alívio dos sintomas. Veja também a diferença para os sintomas de úlcera no estômago.
Veja o que é e quais são as causas da gastrite no vídeo: 
Imagem ilustrativa do vídeo: Como saber se é gastrite

Como tratar a gastrite

O tratamento da gastrite pode ser feito com uma combinação de remédios para proteger o estômago, eliminar a bactéria e adequando a alimentação. O gastroenterologista poderá indicar a toma de antibióticos que eliminam a H. Pylori, durante 7 dias. 
Após esse período, se os sintomas ainda estiverem presentes, o médico poderá solicitar uma nova endoscopia para verificar se a bactéria foi realmente eliminada.
No entanto, a alimentação é uma das partes mais importantes do tratamento para gastrite e deve ser orientada por um nutricionista. Deve-se evitar gorduras, frituras, alimentos ácidos e dar preferência aos alimentos moles e fáceis de serem digeridos como frutas cozidas, legumes bem cozidos ou amassados em forma de purê e carnes magras cozidas como peixe ou frango.


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Saiba quais são os principais sintomas da AIDS

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Os primeiros sintomas ao ser contaminado com o vírus da AIDS incluem mal estar geral, febre, tosse seca e dor de garganta, assemelhando-se muitas vezes com os sintomas de um resfriado comum, estes duram aproximadamente 14 dias, podendo surgir 3 a 6 semanas após a contaminação com o HIV.
Geralmente, a contaminação se dá através de um comportamento de risco, onde houve contato íntimo sem camisinha ou troca de agulhas, por exemplo. O teste para detectar o vírus deve ser feito de 40 a 60 dias após o comportamento de risco, pois antes desse período o exame pode não detectar a presença do vírus no sangue.
Primeiros sintomas do HIV que surgem 3 a 6 semanas após a contaminação
Primeiros sintomas do HIV que surgem 3 a 6 semanas após a contaminação

Principais sintomas da AIDS

Os principais sintomas da AIDS, só se manifestam se a pessoa não realizar nenhum tratamento contra o vírus, surgindo cerca de 8 a 10 anos após a contaminação com o HIV ou em certas situações onde o sistema imunológico está fraco e debilitado. Assim, os sintomas podem ser:
  1. Febre persistente;
  2. Tosse seca prolongada e garganta arranhada;
  3. Suores noturnos;
  4. Inchaço dos gânglios linfáticos durante mais de 3 meses;
  5. Dor de cabeça e dificuldade de concentração;
  6. Dor nos músculos e nas articulações;
  7. Cansaço, fadiga e perda de energia;
  8. Rápida perda de peso;
  9. Candidíase oral ou genital que não passa;
  10. Diarreia por mais de 1 mês, náusea e vômitos;
  11. Manchas avermelhadas e pequenas bolinhas vermelhas ou feridas na pele.
Principais sintomas de AIDS
Principais sintomas de AIDS
Estes sintomas geralmente surgem quando o vírus do HIV está presente em grande quantidades no organismo e as células de defesa apresentam número muito baixos em comparação com um indivíduo adulto saudável. Além disso, nesta fase onde a doença apresenta sintomas, geralmente surgem doenças oportunistas como hepatite viral, tuberculose, pneumonia ou toxoplasmose, por exemplo, pois o sistema imunológico encontra-se fraco e debilitado.
Mas cerca de 2 semanas depois de ter entrado em contato com o vírus HIV a pessoa pode apresentar sintomas que passam desapercebidos, como febre baixa e mal-estar. Veja uma lista completa destes primeiros sintomas da AIDS.

Como saber se posso estar com HIV

Para saber se está contaminado com o vírus HIV deve identificar se teve ou não algum comportamento de risco como relações sem preservativo ou partilhar seringas, devendo estar atento ao surgimento de sintomas como febre, mal estar geral, dor de garganta e tosse seca.
Principais sintomas da AIDS que surgem entre 8 a 10 anos após a contaminação
Principais sintomas da AIDS que surgem entre 8 a 10 anos após a contaminação
Após 40 a 60 dias do comportamento de risco, é recomendado realizar o exame de sangue para saber se tem HIV, voltando a repetir o teste após 3 e 6 meses novamente, pois mesmo que não manifeste sintomas pode ter sido contaminado com o vírus. Além disso, se ainda tem dúvidas sobre o que deve fazer em caso de suspeita de AIDS ou quando deve realizar o teste, leia O que fazer em caso de suspeita de AIDS.

Como é o tratamento da AIDS

A AIDS é uma doença que não tem cura e por isso o seu tratamento tem que ser feito por toda vida, sendo o principal objetivo do tratamento o fortalecimento do sistema imune e o combate ao vírus, controlando e reduzindo a sua quantidade no sangue. 
O ideal é começar o tratamento contra o HIV antes que a AIDS se manifeste. Este tratamento pode ser feito com um coquetel com diferentes remédios, como Efavirenz, Lamivudina e Viread que são fornecidos gratuitamente pelo governo, bem como todos os exames necessários para avaliar a progressão da doença e a carga viral.
Para saber mais sobre esta doença, assista ao vídeo:
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Imagem ilustrativa do vídeo: Tudo sobre a AIDS




12 Sintomas do câncer de mama

Resultado de imagem para 12 Sintomas do câncer de mamaOs sintomas iniciais de câncer de mama estão relacionados com alterações na mama, principalmente o surgimento de um pequeno caroço que dói. No entanto, também é importante saber que muitos dos caroços que surgem na mama são benignos e, por isso, não representam uma situação de câncer.
Assim, deve-se suspeitar câncer quando também surgem outras alterações, como:
  1. Liberação de líquido pelo mamilo, especialmente sangue;
  2. Veias facilmente observáveis e que aumentam de tamanho;
  3. Nódulo ou caroço na mama, que está sempre presente e não diminui de tamanho;
  4. Vermelhidão, inchaço, calor ou dor na pele da mama;
  5. Assimetria entre as duas mamas, como, por exemplo, uma muito maior que a outra;
  6. Presença de um sulco na mama, como se fosse um afundamento de uma parte da mama;
  7. Alteração na coloração ou forma da aréola;
  8. Formação de crostas ou feridas na pele junto do mamilo;
  9. Alterações do tamanho ou forma da mama;
  10. Coceira frequente na mama ou no mamilo;
  11. Inchaço e nódulos frequentes nas ínguas das axilas;
  12. Endurecimento da pele da mama, semelhante a casca de laranja.
A melhor forma de identificar estas alterações é fazer o autoexame regular da mama, pois ajuda a mulher, e o homem, a entender melhor a anatomia da sua mama ao longo do tempo, permitindo identificar pequenas alterações mal surjam. Veja o passo-a-passo para fazer corretamente o autoexame em casa.
12 Sintomas do câncer de mama
Estes sintomas podem surgir em simultâneo ou isoladamente, e podem ser sintomas de câncer na mama inicial ou já avançado. Além disso, a presença de um algum destes sintomas não significa necessariamente a existência de câncer na mama, mas, deve-se consultar o médico mastologista, pois pode ser um nódulo benigno ou uma inflamação do tecido mamário, que necessita de tratamento. Veja quais são os exames que confirmam o câncer de mama.

Quem pode ter câncer de mama

Qualquer pessoa pode desenvolver um câncer de mama, seja homem ou mulher, sendo que apresentam maior risco as pessoas com:
  • Idade maior que 50 anos;
  • Histórico familiar de câncer de mama;
  • Obesidade e estilo de vida sedentário;
Além disso, também existem alterações genéticas que podem aumentar a tendência para desenvolver este tipo de câncer, como as que acontecem nos genes BRCA1 e BRCA2. No entanto, existem testes que podem ser feitos e que ajudam a identificar a alteração mesmo antes do câncer surgir, dando a oportunidade de evitar o câncer.

Sintomas de câncer de mama no homem

Os sintomas de câncer de mama masculino são semelhantes aos sintomas de câncer de mama na mulher, por isso, quando existe algum tipo de alteração na mama, é importante consultar um mastologista para diagnosticar o problema e iniciar o tratamento adequado.
Saiba sobre o câncer da mama masculino.
12 Sintomas do câncer de mama

Como identificar o câncer de mama avançado

Os sintomas de câncer de mama maligno avançado incluem, além da piora dos sintomas e lesões na mama, outros sinais não relacionados com as mamas, como náuseas, dor nos ossos, perda de apetite, fortes dores de cabeça e fraqueza muscular. Geralmente, estes sintomas são causados pois o câncer avançado causa metástases das células malignas para outros órgãos do corpo, como pulmões e cérebro, por isso, eles devem ser observados pelo mastologista o mais depressa possível.
Conheça outras causas de desconforto nas mamas em: Dor nos seios.



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Extrato de tomate pode barrar câncer de estômago Duas versões do vegetal seriam capazes de impedir que essa doença ganhe espaço no organismo

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Mais conhecido por ser um baita amigo da próstata, o tomate fez bonito frente ao câncer de estômago em um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Temple, nos Estados Unidos, em parceria com cientistas italianos.Ao contrário de outros estudos que associam o consumo de tomate à prevençãode diversos tipos de câncer, o achado da vez não aponta apenas o licopeno (poderoso antioxidante que dá cor ao vegetal) como o responsável pelo benefício. Para os experts, o segredo está mesmo no conjunto da obra — ou melhor, do fruto.
Eles ressaltam ainda que outras variações podem não agir da mesma maneira no corpo. E claro: o fato de a pesquisa ter sido feita em células de laboratório limita muito as conclusões. Uma série de substâncias que apresenta resultados promissores na bancada acaba fracassando no cotidiano. Mesmo assim, não custa valorizar esse e outros vegetais no cardápio, certo?




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Câncer de estômago: tratar bactéria H. pylori reduz risco de complicações Novo estudo indica que micro-organismo está relacionado ao desenvolvimento das lesões tumorais e deve ser exterminado por meio de antibióticos

bactéria h pylori câncer estômago
A bactéria Helicobacter pylori é mais comum do que se imagina: estima-se que em torno de 50 a 60% da população mundial tenha esse bichinho vivendo dentro do estômago. Ele entra no corpo por meio de alimentos contaminados e, em alguns casos, pode contribuir para o desenvolvimento de câncer nessa região.
Até agora, os estudos mostravam que esse ser microscópico era um dos causadores do linfoma gástrico, um tipo de tumor mais raro. Porém, uma pesquisa do Centro Nacional de Câncer da Coreia do Sul publicada no The New England Journal of Medicine aponta que ele também teria um papel no adenocarcinoma, outra encrenca que atinge as paredes do estômago e afeta muito mais gente.

Contra-ataque farmacêutico

O trabalho coreano ainda mostrou que tratar essa bactéria no estágio inicial de câncer está relacionado a um melhor prognóstico. Para chegar a essa conclusão, os experts recrutaram 470 voluntários com a doença bem no comecinho. Eles foram divididos em dois grupos: o primeiro tomou antibióticos para matar a tal da H. pylori e o segundo recebeu apenas um comprimido sem nenhum efeito terapêutico evidente.
Após algum tempo, 14% dos indivíduos da segunda turma apresentaram uma evolução do tumor para uma etapa mais séria, ante 7% daqueles que haviam recebido o remédio de verdade. “Isso nos mostra que todo paciente com o adenocarcinoma gástrico deve receber, junto com a quimioterapia ou uma cirurgia, fármacos para tratar a infecção bacteriana”, comenta o gastrocirurgião Marcos Belotto, do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. 
Para descobrir se o micro-organismo tomou conta do estômago, é possível fazer três testes diferentes, incluindo a endoscopia, o exame de sangue e uma avaliação respiratória. O médico só vai pedi-los se existir alguma queixa digestiva importante e de longo prazo, como dor de barriga, má digestão e queimação.


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7 perguntas e respostas sobre a pílula do dia seguinte Há muitas dúvidas sobre os riscos e benefícios do comprimido. Veja o que especialistas dizem

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Ainda que todas as mulheres do planeta usassem corretamente qualquer um dos métodos anticoncepcionais existentes, cerca de 6 milhões de gestações inesperadas ocorreriam. Essa estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) dá uma dimensão da possibilidade de falha nas estratégias disponíveis para evitar uma gravidez. Sem falar na quantidade de gente que não pensa em ter filhos e, mesmo assim, não se protege direito contra uma gravidez indesejada. Cenários como esses ajudam a explicar por que a chamada pílula do dia seguinte (também conhecida pela sigla PDS) passou a ser tão procurada nas farmácias – sua venda é feita sem prescrição.
Acontece que, recentemente, uma usuária da PDS escreveu um relato (que foi reproduzido em diversos meios de comunicação) no qual conta que teve uma gravidez fora do útero — chamada de gravidez ectópica — após tomar o comprimido. E é claro que muitas dúvidas surgiram sobre o método e sua segurança. Por isso, perguntamos a nossos leitores o que eles gostariam de saber a respeito do assunto e conversamos com especialistas para esclarecer as questões – até para entender quais são, de fato, os riscos da pílula do dia seguinte. Veja a seguir:
1-    Muita gente se refere à pílula do dia seguinte como uma “bomba de hormônios”. Isso é verdade? Ela pode trazer efeitos colaterais?
“Uma dose da PDS contém o equivalente à metade de uma cartela de pílulas anticoncepcionais tradicionais, dessas que a mulher usa todos os dias”, esclarece a ginecologista Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. E, segundo a ginecologista Luciana Potiguara, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, essa enxurrada hormonal pode trazer efeitos colaterais, sim. “Além de desregular o ciclo menstrual, é possível que provoque vômitos. Aliás, se isso acontecer nas primeiras duas horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Outros sintomas como vertigem, cefaleia e dor nas mamas também podem aparecer”, alerta a médica.
2-    Mas, afinal, é válido usar esse método de contracepção? Se sim, em quais circunstâncias?
“A pílula do dia seguinte é, na verdade, uma conquista das mulheres”, afirma Albertina. “Você ter acesso a um método de emergência é bacana. O perigo está em fazer dessa emergência um ritual cotidiano”, arremata. A expert ainda faz questão de lembrar que, mesmo tomando a pílula direitinho (no máximo 72 horas após a relação), ela ainda falha em 15% dos casos. “A cada 20 mulheres que tomam, três engravidam”, calcula. “A PDS deve ser usada somente em situações de relação sexual desprotegida próxima do período fértil, de ruptura do preservativo, de estupro ou de relação sexual sem uso de nenhum método contraceptivo”, completa Luciana.
3-    De quanto em quanto tempo é possível tomá-la? 
A pílula é lembrada como aquela “do dia seguinte”, mas, entre os especialistas, ela é mais conhecida como “pílula de emergência” ou “contracepção de emergência”. Isso quer dizer que ela realmente só deve entrar em cena em um caso de extrema necessidade. “O ideal é utilizá-la uma vez por ano. Ela é menos segura que a pílula normal e ingeri-la direto aumenta o risco de gravidez e de confusão no ciclo menstrual. A mulher passa a não reconhecer o funcionamento do próprio corpo”, esclarece Albertina.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela especialista, apesar desses poréns, tem muita gente abusando do método. “Algumas adolescentes chegam a tomar a PDS até três vezes no mesmo mês”, conta a médica. Essa prática traz diversas repercussões para a saúde. “Tem os efeitos psicológicos, como irritação, medo de engravidar, culpa etc. Além disso, pode bagunçar o ciclo, causar alterações de pele (espinhas), deixar o cabelo oleoso e contribuir para o acúmulo desnecessário de gordura. A mulher não precisa passar por isso”, conclui.
“A pílula do dia seguinte é uma medicação de emergência e não foi testada para uso frequente”, reforça Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.


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Dietas da moda aumentam o risco de transtornos alimentares, mostra estudo...


Pesquisadores brasileiros revelam que esses programas de restrição calórica são mais perigosos do que se imaginava e mexem até com nosso bem-estar mental

O ciclo parece não ter fim: entra mês, sai mês, alguma dieta aparece como a nova “descoberta” para perder peso de forma milagrosa e com pouco esforço. Esses planos mirabolantes dominam as redes sociais e fazem a cabeça das celebridades, que muitas vezes viram suas grandes embaixadoras.
Mas será que aderir a uma restrição alimentar tão radical não poderia trazer problemas? Essa dúvida motivou alguns experts da Universidade Federal de Pernambuco a revisarem tudo o que a ciência sabe sobre o assunto até o momento. Eles levantaram mais de 3 500 trabalhos que envolviam regimes bastante populares, como a cetogênica, a low carb e a detox. Desse total, oito artigos foram selecionados para uma análise mais profunda. 
As conclusões do estudo, divulgado hoje (22) no Congresso Cérebro, Comportamento e Emoções, que acontece na cidade gaúcha de Gramado, são claras: cortar o consumo de calorias de uma forma brusca e não sustentada pode, sim, agravar quadros como a bulimia e até levar a uma compulsão alimentar no curto prazo.
Outros fatores que influenciam no surgimento desses transtornos alimentares são a insatisfação com a imagem do corpo e o isolamento social. Para completar, as dietas da moda não possuem pesquisas que demonstrem sua eficácia e sua segurança para a população geral.

Então, o que devo fazer?

A recomendação parece batida, mas o melhor jeito de emagrecer é apostar no binômio alimentação saudável e prática regular de exercícios. Para isso, é importante buscar a ajuda de profissionais da saúde. O médico, o nutricionista e o professor de educação física podem avaliar o seu caso e indicar o melhor plano para perder aqueles quilos extras. Desconfie sempre dessas dietas que prometem mundos e fundos: elas podem até funcionar por um tempinho, mas, no longo prazo, são uma cilada das boas


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