quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Vinho: vilão ou mocinho para a saúde bucal?
O inverno está acabando, mas nem por isso o vinho sai de moda. Seja tinto, branco ou rosé, a bebida é uma ótima opção para acompanhar os mais diferentes cardápios, além de parceiro para uma roda de conversa ou uma boa leitura. Segundo especialistas, quando consumido de forma moderada, ele não traz prejuízos para o organismo e tem funções antioxidantes que auxiliam no funcionamento geral do corpo. Mas e a saúde bucal?
Apesar de muito se falar das possíveis consequências negativas para a beleza do sorriso, Sérgio Vieira (CROPR 4423), professor titular da disciplina de Dentística do Curso de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), afirma que a bebida só trará danos aos dentes se for ingerida em quantidades significativas e em alta frequência. “Um consumo constante de vinho tinto ao longo dos anos pode vir a escurecer os dentes, principalmente se o rótulo escolhido pelo consumidor apresentar altas doses uma substância chamada tanino”, afirma. A respeito do vinho branco o professor tem posição semelhante: o ácido da bebida só causará danos aos esmalte dos dentes se for consumido em grandes quantidades e por um longo tempo.
Adriano Abreu (CROCE 3041), profissional pós-graduado em Odontologia Estética, também defende a bebida de Baco. De acordo com o especialista, pacientes recebem a recomendação de não beber vinho tinto apenas quando estão passando por tratamentos clareadores (que geralmente duram mais de uma sessão). “Já o vinho branco é mais ácido que o tinto, mas essa acidez pode ser controlada”, afirma o dentista. Segundo Abreu, uma dica é comer queijo branco enquanto se bebe o vinho, para neutralizar sua acidez.
Outra questão é a boca seca: o álcool presente na bebida diminui a produção salivar, deixando a área menos protegida. Porém, a desidratação é uma consequência do consumo em excesso de qualquer tipo de bebida etílica. O álcool é um diurético natural, que pode causar desidratação ou desequilíbrios químicos em todo o organismo.
De qualquer modo, prevenção também é importante e pequenas medidas podem fazer a diferença para a saúde e beleza dos dentes. Beber água, por exemplo, é uma indicação unânime: ela ajuda a reidratar o corpo, auxiliando o organismo a repor seus fluídos. Não escovar os dentes imediatamente após beber vinho é uma dica valiosa. “Quando se toma qualquer bebida ácida é bom não escovar os dentes em seguida, mas sim fazer um bochecho com água para retirar os resíduos maiores e deixar a saliva agir na restauração dos dentes e do pH da boca”, explica Silveira. Isso porque os cremes dentais contém substâncias abrasivas, que agem de forma semelhante aos esfoliantes, para retirar as sujeiras dos dentes. Se a boca estiver com a acidez a cima do normal e a pessoa realizar a escovação, há a possibilidade de “esfoliar” demais os dentes, trazendo outras consequências negativas.
Blog de Deusa / MSN
Pegue a escova e diga xis: selfies podem deixar seu sorriso mais bonito
Fazer autorretratos, os famosos “selfies”, está cada vez mais comum. Seja em uma festa, em um encontro com os amigos ou até mesmo no elevador, essas fotos são compartilhadas e fazem sucesso nas redes sociais. O que quase ninguém sabe é que fotografar ou filmar a si mesmo também pode ajudar a melhorar a saúde bucal. De acordo com uma pesquisa realizada pelo professor Lance Vernon, da Faculdade de Odontologia da Universidade Case Western Reserve (EUA), tirar selfies durante a escovação faz com que as pessoas reparem no modo como realizam a higiene, podendo, assim, perceber se estão agindo da forma correta. Além de servir para que a própria pessoa perceba suas falhas, é interessante, segundo o estudo, que esses registros sejam mostrados ao dentista, para que ele avalie e oriente a escovação.
Porém, este trabalho não é unânime no meio acadêmico. Artur Cerri (CROSP 12139), doutor em odontologia e coordenador de pós graduação da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, aponta que a pesquisa carece de mais informações científicas. “O professor que realizou este estudo tem uma análise visual dos possíveis resultados, mas isso é muito subjetivo. É necessário fazer um movimento mais aprofundado para saber se as pessoas que fazem a selfie durante a escovação realmente têm uma melhora da saúde bucal. Para isso, é necessário que haja uma série de parâmetros, como quantos são os envolvidos, a faixa etária, o sexo, comparar um grupo que fez com um grupo que não fez os registros e os contextos de um”, afirma Cerri.
Para Ana Tokunaga (CROPR 19056), autora do blog Medo de Dentista, o estudo faz sentido. “Vendo vídeos ou imagens de si mesmas as pessoas podem enxergar seus erros, e levar esses registros para seu dentista. O importante é ter a orientação de um profissional. Também há a possibilidade de escovar os dentes no consultório, para que o dentista possa avaliar e auxiliar da melhor forma o paciente”, frisa. De acordo com Tokunaga, uma escovação errada muitas vezes não é questão de negligência da pessoa, mas sim, da não utilização da técnica mais apropriada para aquele paciente, uma vez que existem diferentes formas de escovar os dentes, de acordo com as condições de cada um.
Cerri esclarece que uma boa escovação não depende somente da técnica mas também do tipo de escova utilizada. “As escovas mais populares têm cerca de mil cerdas, e as melhores, que são mais macias, têm cerca de cinco mil cerdas, porém, custam seis vezes mais que as comuns, e isso acaba interferindo na qualidade da escovação”, afirma.
Como escovar?
Não existe um padrão de forma ou de tempo para realizar a escovação, pois a ação vai depender do posicionamento dos dentes de cada indivíduo, se a pessoa utiliza aparelho ortodôntico ou não, por exemplo. Mas há alguns consensos: em média é preciso dedicar de dois a três minutos para realizar a higiene bucal, que pode ser feita em frente ao espelho, para se ter maior controle do que está fazendo. “Inclinar a escova de forma que o paciente consiga tirar as bactérias alojadas perto da gengiva, geralmente é a técnica mais eficaz para a maioria das pessoas”, aconselha Tokunaga.
Uma escovação incorreta gera um maior número de cáries, afeta a gengiva, o que gradativamente compromete os dentes, além de causar o mau hálito devido ao aumento de bactérias na boca. De acordo com os profissionais, a escovação mais importante é aquela feita antes de dormir, pois quando dormimos o fluxo salivar diminui, propiciando a proliferação e ação das bactérias. “Na saliva há antinflamatórios e diversas substâncias que protegem a boca. Quando se dorme, tudo isso diminui”, explica Cerri.
Blog de Deusa / MSN
Light e diet são mesmo a melhor opção na dieta?
É só começar a dieta que muita gente não hesita em encher o carrinho de compras com produtos light. Só para ter uma ideia do peso dessa turma no cardápio dos brasileiros, um levantamento feito pela Indústria Brasileira de Alimentos Dietéticos (Abiad) mostrou que esses produtos estão presentes em mais de 35% dos lares da população. A grande preferência por eles está relacionada à ideia de que eles aumentam as chances de perder peso ao fazer dieta para emagrecer. É aí que muita gente erra a mão, ignorando até mesmo as quantidades das porções. Os "lights" também têm calorias e, quando ingeridos em excesso, contribuem tanto quanto a versão convencional para o ganho de peso. Conversamos com as nutricionistas Camila Abreu e Ana Paula Souza que esclarecem as dúvidas a respeito desses alimentos.
É light ou diet?
Os termos ainda confundem, mas a diferença entre os dois é grande. Entretanto, diet é aquele produto que indica em sua embalagem a ausência total de algum nutriente ou ingrediente, que pode ser o açúcar, o sal, a gordura, a lactose, entre outros. Segundo a nutricionista Camila Abreu, a escolha do "diet" deve variar conforme a necessidade de cada pessoa. "Produtos específicos para diabéticos devem ser totalmente isentos de açúcar, por exemplo. Para pessoas com problemas cardiovasculares, a restrição deve ser de gordura e assim por diante", completa a profissional. Já os alimentos classificados como "light" têm uma redução de pelo menos 25% da quantidade de um determinado elemento de sua composição em relação ao alimento tradicional. "São aqueles com baixo teor de componentes - sódio, açúcares, gorduras, colesterol - e/ou calorias, ou seja, não são isentos totalmente como os diet", explica Camila.
O PRODUTO LIGHT FAZ MAL?
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
O que é Paniculite
Paniculite é um termo amplo referindo-se a inflamação da camada gordurosa debaixo da pele. Geralmente é visto em mulheres, na parte inferior das pernas e coxas.
Existem muitos tipos de paniculite, todos com diferentes causas, mas a condição geralmente faz com que a pele se sentir duro e desenvolver dolorosas protuberâncias vermelhas (nódulos) ou manchas (placas), fazendo com que pareça mais escura em lugares.
Paniculite geralmente afeta as canelas e panturrilhas, mas pode se espalhar para as coxas, braços e peito. Tende a esclarecer dentro de seis semanas, sumindo como uma ferida, geralmente sem cicatriz.
Quando a inflamação se estabeleceu, pode ser deixada uma depressão na pele, que pode ser temporária ou permanente.
Muitas pessoas ficam com crises recorrentes de paniculite.
Outros sintomas
Bem como sintomas de pele, paniculite também pode ser associada com:
- febre
- fadiga
- perda de peso
- náuseas e vômitos
- dores nas articulações
Quais são as causas?
Há uma ampla gama de possíveis causas de paniculite, embora muitas vezes a causa não é conhecida. As causas comuns incluem:
- uma infecção – geralmente uma infecção viral ou bacteriana, mas às vezes a tuberculose
- doença inflamatória, tais como a doença de Crohn ou colite ulcerativa
- alguns medicamentos, incluindo a pílula contraceptiva oral ou sulfonamidas (um grupo de antibióticos)
- sarcoidose – uma doença rara que faz com que as células do corpo formar em grupos, chamados granulomas, nos pulmões e pele
- leucemia (câncer das células brancas do sangue) ou linfoma (câncer do sistema linfático, parte do seu sistema imunológico)
Alguns casos de paniculite podem ser causados pelo sistema imunológico do corpo, por engano, atacando as células de gordura.
Tipos de paniculite
A camada de gordura debaixo da pele é feita de lóbulos (grupos de células de gordura), mantidos juntos por tecido conjuntivo. Médicos, às vezes, classificar a doença como também 'na maior parte do septo' (a inflamação afeta principalmente o tecido conjuntivo), ou 'principalmente lobular' (que afeta principalmente os lóbulos de gordura).
Algumas pessoas também terá vasculite, onde o sistema imunológico ataca os vasos sanguíneos do corpo. Se um vaso sanguíneo está inflamado, pode reduzir ou fechar, isto pode limitar, ou mesmo impedir, fluxo através do vaso sanguíneo e potencialmente danificar órgãos.
O tipo mais comum de paniculite é Eritema nodoso, que afeta as canelas. Em cerca de metade de todos os casos de Eritema nodoso, a causa é desconhecida.
Um formulário similar da doença é doença de Weber-Christian, também conhecido como idiopática paniculite lobular (idiopática significa ' causa desconhecida'). Isso mais comumente afeta as coxas e pernas de mulheres com idade entre 30-60 e também pode causar os sintomas de pele não mencionados acima, tais como febre e fadiga.
Outros tipos incluem:
- Eritema indurado (vasculite nodular), que geralmente afeta os bezerros de mulheres jovens e é frequentemente causado pela tuberculose
- paniculite frio, que afeta áreas da pele expostas ao frio – por exemplo, pode afetar as bochechas e na testa dos lactentes e crianças
- sarcoidose subcutânea, quando a causa é a sarcoidose doença rara
Uma lista completa de todos os tipos diferentes de paniculite pode ser encontrada na DermNet NZ, que fornece fotos e informações detalhadas sobre os tipos específicos.
Como é tratada a paniculite?
Médicos vão visam tratar a causa subjacente da paniculite, se este for conhecido e aliviar alguns dos sintomas. Enquanto o tratamento está em andamento, você será solicitado para garantir que você obtenha suficiente descanso e para elevar a área afetada, quando possível.
Tratamentos variam; por exemplo, se paniculite é desencadeada por medicamentos, este medicamento deve ser interrompido (mas não pare de tomar qualquer medicamento sem primeiro falar com seu médico).
Se a causa é uma infecção bacteriana, você será prescrito antibióticos, anti-inflamatórios, como tetraciclina, para limpar a infecção.
Os tratamentos a seguintes podem ajudar a aliviar os sintomas:
Se a condição for grave e os tratamentos acima não ajudar, você pode querer considerar a remoção cirúrgica do particularmente ruins manchas da pele. Seu médico irá encaminhá-lo a um dermatologista (especialista da pele), com quem você pode discutir os prós e contras da cirurgia.
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