A gravidez anembrionária, popularmente conhecida como “ovo cego”, acontece por um pequeno erro natural e acaba assustando muitas mulheres. Na fecundação do espermatozoide com o óvulo, as células se dividem, algumas formam a placenta, outras o saco gestacional e outras o embrião. No caso da gravidez anembrionária, todas se dividem e formam naturalmente, menos as que se transformariam no embrião. Assim, a gravidez continua por um tempo até que os hormônios gestacionais abaixem, o que acontece naturalmente.
O organismo demora a perceber que não está sendo gerado nenhum embrião e, por isso a mulher continua se sentindo grávida mesmo sem ele. A placenta e o saco gestacional continuam crescendo.
Gravidez anembrionária causas
Ainda não foi explicado cientificamente o porquê disso acontecer, do embrião não ser formado. Através dos estudos, percebeu-se que as células que deveriam dividir-se e se transformarem no futuro bebê, possuíam cromossomos a mais ou a menos. É um pequeno erro genético que muda totalmente o curso de uma gestação.
Muitas mulheres se preocupam com as próximas possíveis gestações, com o medo de acontecer a gravidez anembrionária de novo, mas é muito raro. Normalmente isso ocorre apenas uma vez e não se repete tão cedo. É preciso tomar cuidado com a forma de tratamento do problema, uma curetagem mal feita, por exemplo, ou o uso de medicamentos, podem provocar problemas numa futura gestação.
Gravidez anembrionária sintomas
A gravidez anembrionária não deixa sintomas, o que pode dificultar a percepção de que algo não está indo bem. O organismo não dá sinais, pois a placenta e o saco gestacional continuam crescendo, como se houvesse o então embrião. A mulher pode continuar enjoando, sentindo vontades, mal estar e todos os demais sintomas de uma gravidez comum.
Só é percebido que o saco gestacional está vazio com o primeiro ultrassom, ainda no primeiro trimestre de gravidez. Para a percepção do embrião, o saco gestacional precisa ter o tamanho de 25mm, se chegar a este tamanho e nenhum embrião for identificado, então é uma gravidez anembrionária. O coração precisa bater desde o primeiro trimestre, mais precisamente a partir do primeiro mês, pois esse é o primeiro órgão a se formar.
Gravidez anembrionária tratamento
Não existe um tratamento específico para uma gravidez anembrionária, o que se tem a fazer é interromper a gestação. Normalmente, o próprio organismo acaba fazendo com que aconteça um aborto espontâneo, pois os níveis hormonais da gravidez vão abaixando com o passar do tempo, o que indica que não há um feto dentro da barriga da mulher.
Mesmo assim, muitas mulheres acabam partindo para a curetagem uterina, que é a limpeza do útero, mediante procedimentos clínicos. Essa decisão é tomada, pois o aborto espontâneo pode levar semanas, prolongando a angústia da mãe.
É um erro biológico e sem grande gravidade. A mulher pode engravidar logo em seguida, com as devidas precauções do médico que a acompanha. Logo depois do aborto, seja ele espontâneo ou não, a paciente volta a menstruar normalmente e assim pode tentar uma nova gravidez.
Blog de Deusa /Zun
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