sábado, 29 de novembro de 2014

UMA OBRA DE ARTE EM FORMA DE MULHER

Escrito por Deusa Martins


Estamos fazendo um conceito e transformando uma obra de arte em forma de Mulher pois já estamos acostumados a considerar como objeto de arte aquelas obras feitas por artistas dotados de algum tipo de talento único no mundo. O artista maior do mundo criou essa obra tão singela e segundo os pensadores .  Seria como o porta voz da sociedade, manifestando em sua obra drama vivido pela cultura em que está inserido. Quem adquire uma obra de arte, está adquirindo um pedaço de pensamento. Na nossa sociedade nos permitimos dispor de tempo considerável de nossa vida para apenas admirar obras de arte, nos deixando inspirar por elas.


Se olharmos com cuidado a forma como os "primitivos" encaram a sua arte, veremos o quanto a sua arte é livre. Seus utensílios poderiam muito bem não conter nenhum tipo de intervenção artística e se manteriam eficientes da mesma forma. Ainda assim, esses artistas-artesãos, passam muito mais tempo confeccionando seus utensílios do que realmente seria necessário caso não fossem adornados. Homens e mulheres chegam a passar mais tempo confeccionando determinados artefatos do que os utilizando. Talvez por estarem mais próximos da natureza, sintam mais necessidade de expressar sua humanidade.

O impulso do desejo não se dá de forma consciente: ele, ao contrário, se desdobra desde o inorgânico até o homem, que deseja sua preservação. A consciência humana seria uma mera superfície, tendendo a encobrir, ao conferir causalidade a seus atos e ao próprio mundo, a irracionalidade inerente à vontade. Sendo deste modo compreendida, ela constitui, igualmente, a causa de todo sofrimento, uma vez que lança os entes em uma cadeia perpétua de aspirações sem fim, provocando a dor de ser algo que jamais consegue completar-se. Daí a notpessimista consequente no pensamento de Schopenhauer: o prazer consiste apenas na supressão momentânea da dor; esta, por sua vez, é a única e verdadeira realidade.

O belo e a beleza têm sido objetos de estudo ao longo de toda a história da filosofia. Na visão do senso comum a palavra estética nos remete intuitivamente ao belo, enquanto disciplina filosófica surgiu à estética na Antiga Grécia, como uma reflexão sobre as manifestações do belo natural e o belo artístico. O aparecimento desta reflexão sistemática é inseparável da vida cultural das cidades gregas, onde era atribuída uma enorme importância aos espaços públicos, ao livre debate de idéias e aos poetas, arquitetos, dramaturgos e escultores eram conferidos um grande reconhecimento social.



A felicidade pela via da satisfação é (para o indivíduo consciente que pensa e diagnostica sua condição existencial) insustentável, porquanto a vontade é insaciável; se assim é, somente uma outra via que não a da satisfação pode nos levar a uma felicidade menos frustrante. A via constatada por Schopenhauer, naturalmente, é a oposta, ou seja, a da negação da vontade, traduzida em termos de conhecimento liberto dos grilhões da vontade egoísta, portanto um conhecimento não mais a serviço da vontade, donde o esteticismo schopenhaueriano, pois todo conhecimento que não tem por finalidade atender às demandas do egoísmo faz-se contemplativo, dado que limita-se a assistir à vida, seja do ponto de vista da arte (criação e/ou contemplação do belo), da moral (contemplação da igualdade fundamental que subjaz a tudo e, consequentemente, a consciência do respeito pelo outro por sabê-lo um igual) ou da ascese (abstenção completa da vontade material de vida, intelectualizando-se e espiritualizando-se)



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