Cuidado: tranças e rabos de cavalo apertados traumatizam a fibra capilar!
Foto: Getty Images
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Seu cabelo tem mais experiência em procedimentos químicos do que o José Mayer como galã de novela? Você jamais viveria sem sua chapinha? Vive engatando uma dieta na outra? Tem gente na família que exibe mechas tão ralinhas que dá para ver de longe o couro cabeludo? Se respondeu sim a uma dessas questões, é provável que seu cabelo esteja pedindo socorro! Isso porque são grandes as chances de ele estar caindo ou quebrando além da conta, ou seja, mais do que os 100 fios por dia. E, se isso vem ocorrendo há mais de duas semanas, melhor investigar os possíveis culpados. Puxamos a ficha deles agora.
Inimigo público número 1
Genética e fatores hormonais
Tanto um quanto o outro podem levar à alopecia androgenética, a calvície. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar apontam que cerca de 25% das brasileiras entre 35 e 40 anos apresentam ou vão apresentar algum grau de calvície - os fios vão rareando na parte de cima da cabeça, na região da testa, e, dependendo do estágio, chega a dar para ver o couro cabeludo.
Para encerrar o caso - O especialista pode prescrever carboxiterapia, laser de baixa potência ou até mesmo transplante de unidades foliculares.
Para encerrar o caso - O especialista pode prescrever carboxiterapia, laser de baixa potência ou até mesmo transplante de unidades foliculares.
Procurados vivos ou mortos
Stress, anemia, alterações na tireoide, dieta pobre em proteína: eles estão por trás do eflúvio telógeno, que é a segunda maior causa de queda capilar. Os fios pulam da fase de crescimento para a de repouso, antecipando a queda.
Para encerrar o caso - Além de combater a causa, se o vilão for o stress, seguir uma alimentação balanceada e rica em ferro; se problema for o corte drástico de calorias e de proteína, são indicadas sessões de carboxiterapia, laser de baixa potência e tratamento clínico.
Alisamento ou clareamento
Se for bem feito e respeitar o intervalo dos retoques, o único prejuízo é o ressecamento. Porém, como o alisamento rompe as pontes de hidrogênio e de cisteína do fio para mudar a textura dele, qualquer imprudência pode deixá-lo quebradiço. "Com o descolorante, a diferença é que ele torna a fibra capilar ressecada e, por isso, menos resistente à tração", diz a dermatologista Maria Fernanda Gavazzoni, do Rio de Janeiro.
Para encerrar o caso - O dermatologista Ademir Júnior, de São Paulo, recomenda fazer o teste de mecha (aplicar o produto em uma mecha próxima da nuca e ver como o cabelo vai reagir) toda vez que for realizar um procedimento químico. "Outro cuidado a ser tomado é o de não misturar ativos alisantes incompatíveis, como o tioglicolato de amônia e a guanidina", diz o médico.
Para encerrar o caso - Além de combater a causa, se o vilão for o stress, seguir uma alimentação balanceada e rica em ferro; se problema for o corte drástico de calorias e de proteína, são indicadas sessões de carboxiterapia, laser de baixa potência e tratamento clínico.
Alisamento ou clareamento
Se for bem feito e respeitar o intervalo dos retoques, o único prejuízo é o ressecamento. Porém, como o alisamento rompe as pontes de hidrogênio e de cisteína do fio para mudar a textura dele, qualquer imprudência pode deixá-lo quebradiço. "Com o descolorante, a diferença é que ele torna a fibra capilar ressecada e, por isso, menos resistente à tração", diz a dermatologista Maria Fernanda Gavazzoni, do Rio de Janeiro.
Para encerrar o caso - O dermatologista Ademir Júnior, de São Paulo, recomenda fazer o teste de mecha (aplicar o produto em uma mecha próxima da nuca e ver como o cabelo vai reagir) toda vez que for realizar um procedimento químico. "Outro cuidado a ser tomado é o de não misturar ativos alisantes incompatíveis, como o tioglicolato de amônia e a guanidina", diz o médico.
Cabeça a prêmio
Penteados
Tranças coladas no couro cabeludo, dreads e rabos de cavalo apertados tracionam e traumatizam a fibra capilar, segundo Maria Fernanda.
Para encerrar o caso - Maneire no estica e puxa, não dê tantas voltas no elástico e aumente os intervalos entre os penteados.
Tranças coladas no couro cabeludo, dreads e rabos de cavalo apertados tracionam e traumatizam a fibra capilar, segundo Maria Fernanda.
Para encerrar o caso - Maneire no estica e puxa, não dê tantas voltas no elástico e aumente os intervalos entre os penteados.
Ladrões pés de chinelo
Doença autoimune
Estamos falando da alopecia areata, aquela que faz o cabelo cair de repente, deixando pelada uma área do tamanho de uma moeda de 1 real. Ela ocorre porque o organismo desenvolve anticorpos contra o bulbo capilar, que deixa de produzir fios. As vítimas preferenciais têm entre 15 e 29 anos.
Para encerrar o caso - Apele para a carboxiterapia ou para a infiltração com corticoide.
Secador
A história de que ele arrebenta o fio tem a ver, na verdade, com a força empregada durante a escovação. "Pode reparar que as áreas mais prejudicadas são as da parte de trás da cabeça, aquelas que fazem a gente levantar o queixo", diz a dermatologista e cirurgiã capilar Leila Bloch, de São Paulo. O contorno do rosto também se dá mal, já que a gente sempre dá uma caprichada maior para não entregar as verdadeiras raízes. Tem ainda o calor, que pode causar a queda ao queimar o couro cabeludo ou estimular a oleosidade e levar ao aparecimento da caspa.
Para encerrar o caso - Maneire nos puxões, aplique protetor térmico nos fios antes de iniciar a escova, posicione o secador a pelo menos um palmo de distância da cabeça e, sempre que possível, deixe os fios secarem naturalmente.
Gripe, febre alta e infecções
"Não é regra, mas o trio pode levar à queda capilar por até três meses, mesmo que você já esteja curada", afirma a dermatologista Leila Bloch. Tudo porque o organismo vai concentrar as energias em combater esses males e, com isso, deixar o cabelo em último plano.
Para encerrar o caso - Reforce o sistema imunológico consumindo alimentos ricos em vitamina C.
Estamos falando da alopecia areata, aquela que faz o cabelo cair de repente, deixando pelada uma área do tamanho de uma moeda de 1 real. Ela ocorre porque o organismo desenvolve anticorpos contra o bulbo capilar, que deixa de produzir fios. As vítimas preferenciais têm entre 15 e 29 anos.
Para encerrar o caso - Apele para a carboxiterapia ou para a infiltração com corticoide.
Secador
A história de que ele arrebenta o fio tem a ver, na verdade, com a força empregada durante a escovação. "Pode reparar que as áreas mais prejudicadas são as da parte de trás da cabeça, aquelas que fazem a gente levantar o queixo", diz a dermatologista e cirurgiã capilar Leila Bloch, de São Paulo. O contorno do rosto também se dá mal, já que a gente sempre dá uma caprichada maior para não entregar as verdadeiras raízes. Tem ainda o calor, que pode causar a queda ao queimar o couro cabeludo ou estimular a oleosidade e levar ao aparecimento da caspa.
Para encerrar o caso - Maneire nos puxões, aplique protetor térmico nos fios antes de iniciar a escova, posicione o secador a pelo menos um palmo de distância da cabeça e, sempre que possível, deixe os fios secarem naturalmente.
Gripe, febre alta e infecções
"Não é regra, mas o trio pode levar à queda capilar por até três meses, mesmo que você já esteja curada", afirma a dermatologista Leila Bloch. Tudo porque o organismo vai concentrar as energias em combater esses males e, com isso, deixar o cabelo em último plano.
Para encerrar o caso - Reforce o sistema imunológico consumindo alimentos ricos em vitamina C.
Tropa de elite
Seus aliados na guerra contra a queda capilar:
Carboxiterapia
Trata-se de uma injeção de gás anidro carbônico (CO2) nas áreas que estão perdendo cabelo. "O objetivo é fazer com que elas reajam a essa agressão produzindo mais oxigênio", explica o dermatologista Ademir Júnior. "Com isso, a circulação local melhora e mais nutrientes chegam à raiz." Em média, são necessárias dez sessões.
Investimento - A partir de R$ 120* por sessão.
Infiltração com corticoide
O medicamento é injetado nos pontos problemáticos com uma agulha para estimular a circulação e combater a inflamação. Uma ou duas aplicações costumam ser suficientes.
Investimento - A partir de R$ 100*.
Laser de baixa potência
O aparelho libera um tipo de energia que faz com que os fios permaneçam por mais tempo na fase de crescimento. O tratamento dura dez sessões semanais.
Investimento - A partir de R$ 120* por sessão.
Tratamento clínico
Envolve laser de baixa potência, loção com minoxidil a 5% e cápsulas de vitaminas, tudo para que os novos fios venham fortes. O laser precisa ser feito uma vez por semana. Já a loção deve ser aplicada duas vezes ao dia e as vitaminas, tomadas até três por dia. No geral, essa rotina tem de ser repetida por pelo menos três meses.
Investimento - A partir de R$ 500*.
Transplante de unidades foliculares
A cirurgia, realizada no hospital, só é indicada para casos graves. Com a paciente sedada e anestesiada, o médico retira uma faixa do couro cabeludo da região da nuca e separa tufos contendo de um a quatro fios. Depois, eles são implantados nas áreas onde há falhas. A técnica exige que a pessoa dê um tempo de secador, chapinha, coloração, academia e tesoura por 30 dias.
Investimento - A partir de R$ 10 mil*.
Carboxiterapia
Trata-se de uma injeção de gás anidro carbônico (CO2) nas áreas que estão perdendo cabelo. "O objetivo é fazer com que elas reajam a essa agressão produzindo mais oxigênio", explica o dermatologista Ademir Júnior. "Com isso, a circulação local melhora e mais nutrientes chegam à raiz." Em média, são necessárias dez sessões.
Investimento - A partir de R$ 120* por sessão.
Infiltração com corticoide
O medicamento é injetado nos pontos problemáticos com uma agulha para estimular a circulação e combater a inflamação. Uma ou duas aplicações costumam ser suficientes.
Investimento - A partir de R$ 100*.
Laser de baixa potência
O aparelho libera um tipo de energia que faz com que os fios permaneçam por mais tempo na fase de crescimento. O tratamento dura dez sessões semanais.
Investimento - A partir de R$ 120* por sessão.
Tratamento clínico
Envolve laser de baixa potência, loção com minoxidil a 5% e cápsulas de vitaminas, tudo para que os novos fios venham fortes. O laser precisa ser feito uma vez por semana. Já a loção deve ser aplicada duas vezes ao dia e as vitaminas, tomadas até três por dia. No geral, essa rotina tem de ser repetida por pelo menos três meses.
Investimento - A partir de R$ 500*.
Transplante de unidades foliculares
A cirurgia, realizada no hospital, só é indicada para casos graves. Com a paciente sedada e anestesiada, o médico retira uma faixa do couro cabeludo da região da nuca e separa tufos contendo de um a quatro fios. Depois, eles são implantados nas áreas onde há falhas. A técnica exige que a pessoa dê um tempo de secador, chapinha, coloração, academia e tesoura por 30 dias.
Investimento - A partir de R$ 10 mil*.
Quando o culpado não é o mordomo
Conheça outros fatores que podem levar à queda capilar - e de que a gente nem desconfia:
Dieta pobre em carne vermelha: na falta do alimento, há o risco de você absorver menos ferro, o que compromete a chegada de oxigênio ao bulbo capilar. Aí, o fio nasce fraquinho, fraquinho.
Dieta pobre em carne vermelha: na falta do alimento, há o risco de você absorver menos ferro, o que compromete a chegada de oxigênio ao bulbo capilar. Aí, o fio nasce fraquinho, fraquinho.
Excesso de gordura, açúcar, cafeína e álcool: ao aumentar a chance de ter caspa e produzir mais radicais livres, o quarteto acelera o envelhecimento do cabelo, deixando-o quebradiço.
Redução calórica: os fios são tão sensíveis que um corte de 100 calorias, o que equivale a um copo de suco de laranja ou uma barra de cereais com chocolate, pode acentuar a queda.
Redução calórica: os fios são tão sensíveis que um corte de 100 calorias, o que equivale a um copo de suco de laranja ou uma barra de cereais com chocolate, pode acentuar a queda.
Blog de Deusa / mdemulher
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