sábado, 6 de dezembro de 2014

A Depressão


É uma das doenças psiquiátricas mais frequentes na nossa sociedade, estimando‐se que uma em cada cinco pessoas tenha sofrido ou vá sofrer de depressão durante a vida.1 A prevalência da depressão é de aproximadamente 10 a 20% nas mulheres e um pouco inferior nos homens.2 

Causa de grande sofrimento para o doente e para os que o rodeiam – sendo prejudicial na vida profissional, familiar e social – a depressão é uma situação clínica que não pode passar sem tratamento adequado, sob o risco de se tornar crónica.  

O diagnóstico da depressão é clínico. Atualmente, não existem exames laboratoriais ou imagiológicos que possam substituir a observação do médico. Na elaboração do diagnóstico, o especialista deve ter em conta toda uma série de sinais (observáveis) e sintomas (descritos pelo doente).  

Um doente está deprimido quando apresenta, pelo menos, cinco sintomas característicos, sendo que um deles tem que ser o humor depressivo ou a perda de interesse e prazer nas atividades quotidianas. Estes sintomas têm que se manifestar durante um período de, pelo menos, 15 dias. Face a este cenário, diz‐se então que a pessoa tem um episódio depressivo e deve ser tratada. 

Um indivíduo pode ter apenas um episódio depressivo ao longo da sua vida ou ter vários. Quanto mais episódios teve no passado, maior é a probabilidade de ter uma recidiva, isto é, de ter um novo episódio depressivo. Existem inúmeras razões para o desencadear de um episódio: genéticas, biológicas, medicamentosas ou por fatores externos.

Para tratar a depressão e evitar recaídas é fundamental o doente seguir o tratamento durante o tempo adequado e conforme recomendado pelo médico. 




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